Eu,
que me achava absolutamente incapaz,
Depois
de ter passado por tudo que passei,
De
ter despencado dos penhascos que decolei,
Sinto-me,
perfeitamente capaz,
De
me encontrar com o desconhecido,
Por
estar entrelaçado aos fios do bonito.
Privilégio
obtido pelo exercício apaixonado,
Ininterrupto,
Puro,
De
meu ofício encantado,
Que
me exige enlevado.
Adquiri
uma confiança no espetáculo,
Improvável
de se encontrar em qualquer oráculo.
Comecei
a entender as intenções do roteiro...
...Acalmaram-me
o peito.
Consigo
enxergar um sentido,
No
que antes, sentenciava como esquisito,
Contrito,
Ou
perdido!
Procuro
fazer minha parte,
Mantendo-me,
o máximo possível, em Arte.
Sei
que tenho que me manter abastecido,
Em
lirismo,
Para
desmascarar o estabelecido,
Com
seu inacreditável egoísmo.
Só
a consciência
Vencerá
a violência.
Não
adianta reprimir.
É
preciso instruir.
Estamos
precisando de exemplos.
Não
de mais templos.
Basta
de falsas promessas.
Há
pressa!
Estou
certo que aguarda a humanidade,
Um
fraterno e aconchegante abraço.
Livremo-nos,
pois, de todo este cansaço,
Provocado
pelo sofrimento,
Por
tanto abatimento...
... O Amor é a eternidade.
Música liiiiiiiiiiiinda:
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Ao alto, no canto esquerdo:
Schopenhauer dizia que só a arte podia salvar o ser humano. Acredito nele. A falta de sentido é patente na vida em sociedade. Tanta futilidade. Chega de shoppings , chega de templos, vamos eleger as artes, como a música, a poesia, as múltiplas formas de ver e sentir o mundo como objeto de nosso desejo!!!
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