Tenho que aprender a me calar.
Não há o menor interesse pela minha vida particular.
Até porque ninguém,
NINGUÉM,
Acredita nas inaceitáveis dificuldades,
Nas atrocidades,
Que enfrento com bravia,
Graças à minha "Ardentia"!
O mundo só se interessa pelo que escrevo.
Realmente o homem morreu e nem houve enterro.
Só ficou mesmo o poeta
Com sua dourada seta.
Bem, melhor assim, do que o contrário.
Seria ainda mais horrível o itinerário.
Mas, que há momentos em que me revolto,
Ah, há sim!
Há dias em em que me revolvo,
Para não quebrar todos os elos,
Que me ligam a esse mundo paralelo,
No qual inexiste solidariedade,
Ou, irmandade.
O egoísmo alheio, incomoda-me em demasia.
Todos os dias!
Todos os santos dias!
Abomino essa forma de covardia.
"E se de repente a gente não sentisse a dor que a gente sente"
https://www.youtube.com/watch?v=RXsyLnOFbv0
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