Não temo a maioria dos
perigos.
Parece que é meu
destino.
Quando penso que já
superei todos,
Aparecem-me outros,
ainda mais loucos.
Nada me foi fácil.
Nenhum caminho me foi
ágil.
Tudo me foi e é bastante
complicado.
Talvez, por eu viver
assim tão arrebatado.
Completamente
Contra a estabelecida
corrente.
Com certeza vem daí a
minha obra.
Este lirismo que me
transborda.
Exatamente por isso,
continuo enfrentando,
Continuo peitando
Todas as situações,
Ao menos as que
qualifico como aceitáveis,
Como, de alguma forma,
palatáveis,
Em busca das mais puras
sensações.
Parece que estou
aprendendo
A controlar melhor, o
medo.
Venho percebendo
Que ele não combina com
meu enredo.
Este é todo claro,
E, em hipótese alguma,
raso.
"Seu moço me ajeite esse barco"
Trabalho nº 2485
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