Entregar-me, como me entreguei à Poesia,
Sem dúvida alguma, foi
meu maior ato de rebeldia.
Consegui, assim, alinhar
os pensamentos,
Com os torrenciais
sentimentos.
Expô-los de forma
lírica, como faço,
Em forma de abraço,
Proporcionou-me uma
realização
Ainda inédita, em meu
coração.
Absolveu-me.
Absorveu-me.
O homem desapareceu,
Em nome da árvore
poética que floresceu.
Venho conseguindo me
fazer entender,
Isso não tem preço.
Quero deixar claro, em
alto relevo.
Devo tudo ao aguçado
perceber.
A identificação dos
leitores,
O carinho cotidiano,
Alteraram para sempre
meus planos.
Continuam me
potencializando os mais altos ardores.
Inspiram-me a ir
adiante,
Rumo ao que considero,
evolutivamente, relevante.
Justificam-me a existência,
Exatamente nesta poética
latência.
Trabalho nº 2578
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