terça-feira, 11 de agosto de 2015

Poética Latência - Dedico este trabalho ao meu amigo, poeta, Elder Manoel dos Santos Prior


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Entregar-me,  como me entreguei à Poesia,
Sem dúvida alguma, foi meu maior ato de rebeldia.
Consegui, assim, alinhar os pensamentos,
Com os torrenciais sentimentos.
Expô-los de forma lírica, como faço,
Em forma de abraço,
Proporcionou-me uma realização
Ainda inédita, em meu coração.
Absolveu-me.
Absorveu-me.
O homem desapareceu,
Em nome da árvore poética que floresceu.

Venho conseguindo me fazer entender,
Isso não tem preço.
Quero deixar claro, em alto relevo.
Devo tudo ao aguçado perceber.
A identificação dos leitores,
O carinho cotidiano,
Alteraram para sempre meus planos.
Continuam me potencializando os mais altos ardores.
Inspiram-me a ir adiante,
Rumo ao que considero, evolutivamente, relevante.
Justificam-me a existência,
Exatamente nesta poética latência.


"Coqueiro de Itapuã, coqueiro!"



Trabalho nº 2578

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