Prefiro os romances que
começam por acaso.
Como que encomendados.
Sem produção.
Sem caça, sem a
explícita intenção.
Aconteceu porque tinha
que acontecer.
Não era possível prever.
Não foi possível
explicar,
Nem, em detalhes, analisar.
Gosto daqueles que
ninguém sabe direito
Como começou,
Como aflorou.
Mas, de alguma forma,
alterou o ritmo do peito.
Nem houve resistência,
Porque não havia
consciência.
Portanto, não deu tempo
pra fugir,
Ou, pra resistir.
Quando se percebeu, já era
tarde.
Ambos estavam dominados
pelo que lhes arde.
Aprecio mais ainda, os
romances descomplicados,
Sem a textura do
sofrimento.
O planeta está saturado
de abatimento.
Não me canso de afirmar,
Na esperança de ver essa
situação se alterar.
Aqueles em ternura
desenhados.
Aqueles que esbanjam
cumplicidade,
E, principalmente,
sinceridade.
Nota dez para os que dão
certo,
Mesmo que nem sempre
caminhem reto.
"Two People"
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Trabalho nº 2691
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