sábado, 25 de julho de 2009
Palavra de Trovador
Gostaria muito que saíssem de mim todos os traços de agressividade
Entretanto, a fúria desavisadamente me arrebata
E à alma desacata
É um momento terrível
Para alguém que se quer tão sensível
Quando passa, fico prostrado com a minha imbecilidade
Naufragado em arrependimento
Tento dissecar o movimento
Para que ele não mais se repita
Não quero mais qualquer traço violento em minha vida
Não é a minha praia
Assim, meu sol não raia
Sei que é um comportamento deplorável
Sob nenhum ponto de vista, louvável
Deploro toda manifestação de violência
Incluindo a psicológica, a verbal
Acho essa postura banal
Total falta de consciência
Perda de tempo
Falta de aceitável argumento
Sei que a humanidade está mergulhada em seus braços
Impossibilitando a propagação dos redentores abraços
Mas não é o quero para mim
Afirmarei isso até o fim
Meu departamento é outro
Sou a favor do sorriso no rosto
Sou adepto da tolerância e do carinho
Do inafiançável calor do ninho
Creio plenamente na universal irmandade
No poder da realização através da felicidade
O sofrimento, a violência, a dor, a agressividade
Em breve farão parte do passado da humanidade
Num próximo alvorecer
Feito um cósmico interceder
Azuldourado
Despudoradamente encantado
Pela Criação encomendado
Exaustivamente esperado
Inacreditavelmente delicado !!!
Então, o homem se verá como é: Alado
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2 comentários:
Meu Deus Cláudio!!
Que lindo!! Diz que você escreveu este para mim...
Nem sabe o bem que me fez ler seu poema! Chegou no momento exacto!
Amei, identifiquei-me, senti, chorei...
Posso "posta-lo" no meu blog, com os devidos direitos de autor, claro?
Beijos grandes,
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