quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
De um Corte
Nunca mais viverei pequeno.
Reduzido a um emprego!
Narcotizado pelo capitalismo,
Ou, por qualquer outro ismo...
Abomino as algemas disfarçadas de civilização,
Ou, vida em sociedade...
Sofrível encenação...
Domínio da mediocridade!
Bem que tentei me adequar,
Queria, a todo custo, me adaptar...
Fui humilhado
E rejeitado!
Oh! Sorte!
Atingiu-me através de um corte...
Soltei os grilhões...
Emergi dos porões!
Repaginado em poesia,
Redescobri minha melodia,
Estou indo atrás do meu sonho,
Por isso esse ar risonho...
Estou resgatando minha dignidade,
Com toda a humildade!
Gostei de me reassumir.
Está mais largo o meu sorrir...
Acho que pela primeira vez na vida, estou confiante.
Sei exatamente o que me é relevante,
O que ao mundo é importante.
O que sinto é empolgante!!!
Quero crer que seja a colheita da minha plantação.
A realização,
A materialização,
Da minha revolução!
Toda baseada em afeição!
Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=PnfnIVM49YA&feature=related
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Um comentário:
Claudio meu amigo,cada vez seu canto fica mais lindo, sua inspiração mais solta e iluminada.Fico muito feoiz em ver voce voando livre e solto nas manobras mais lindas de um Capelo.Meu ABRAÇO ASSIM GRANDE E FORTE,desejando toda paz e luz.Feliz Natal de luz.
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