
Aqui, nas mãos carinhosas,
Fraternas e generosas,
De Oxalufã,
Livro-me da escuridão,
Que aprisiona a multidão.
Renasço a cada manhã.
Reinvento meus signos,
Edifico pontes douradas,
Totalmente iluminadas,
Sobre todos os abismos.
Pessoais ou coletivos.
Quero tirar
O verbo Amar
Do infinitivo!
Recorro ao poder supremo,
Para transpor este momento extremo.
Sozinho, nada sou.
Oxalufã sempre me acompanhou,
Mas, agora, tomou a frente,
Pra eu falar pra toda a gente,
Que sofre indiscriminadamente.
Por vezes, até, injustamente.
É o fim da escravidão,
A mando da mansidão!
Vem aí um momento brando...
... Impecavelmente,
Exemplarmente,
Branco!
"Axé Babá"
http://www.youtube.com/watch?v=MkPf_zNZdlI

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