Do alto da ladeira, já dá
para ver o mar.
Mas, ontem senti
necessidade de chegar
Pertinho De meu “Mar de
Amar”.
Fonte perpétua de meu
suspirar.
Desci devagarzinho até à
orla.
Muito embora,
Não tenha pisado na areia,
Nem molhado os pés.
Fui, apenas banhar-me em
sua beleza,
Em sua pureza,
Que, no ar, serpenteia.
Carinho de Itacaré!
Fui, exatamente, ao ponto
em que o conheci, assim que cheguei.
E, de cara, me apaixonei.
Como estou me sentindo
chegando, novamente,
Dessa vez, mais
adequadamente,
Fui resgatar a primeira
paisagem marítima,
Mística,
Que mudou toda a minha
vida,
De forma decisiva,
Irreversível,
Incrível!
Fiquei ali, olhando os
barquinhos,
O sol e os azuis clarinhos,
Do céu e do mar...
O meu “Mar de Amar”!
Paz total,
Beleza total,
Perfeição total,
Comunhão total!
O mar cantava baixinho,
Calminho...
Um bálsamo para a
ansiedade.
Um portal para a
sensibilidade,
Uma intimação à Poesia,
À lírica “Ardentia”!
Fiquei seis meses
impossibilitado de ir ter com ele.
Meu coração é dele!
Ali, em sua frente,
Percebi a falta que ele me
fez,
Que ele me faz,
Muito embora eu saiba,
sim,
Que ele está para sempre
dentro de mim.
Mas, estar ali de frente
para ele.
Ah! É demais, ele!!!
Foi como voltar para a
casa,
Para recuperar o brilho
das asas.
"O mar quando quebra na praia, é bonito, é bonito"
Trabalho n° 3.337
Olá, Cláudio.
ResponderExcluirAcho que ando precisando de mar, pois há pelo menos seis anos, não vou a uma praia.