Toda depuração,
Como todo tipo de limpeza,
Caminho único em direção à
pureza,
Dá trabalho,
E não há atalho...
É desagradável.
Deixa-nos à margem do
instável.
Principalmente, se for
emocional.
Para dar certo,
É preciso o auxílio luxuoso,
Poderoso,
Do racional.
Para não ficarmos
melancólicos,
Ilógicos.
Para não doer tanto.
Para não sermos obrigados
a recorrer ao pranto.
Mas, depois de terminada,
A alma, imediatamente,
reage,
Percebe, que no fim das
contas, o que lhe cabe,
É voltar a se sentir
alada.
E vem o alívio....
Delicioso,
Saboroso,
Então se percebe que valeu
o “sacrifício”.
A leveza é imprescindível,
Para se frequentar o solo
do incrível.
Onde a vida ganha os mais
belos contornos.
Desaparecem os egóicos
confrontos.
A alma passa a ter espaço
Para manifestar,
lindamente,
Positivamente,
Toda a sua luminosidade,
Potencializando o abraço,
E a sensibilidade!
"Vocês já ouviram lá na mata a cantoria da passarada, quando vem o amanhecer"
Trabalho n° 3.333
Um comentário:
Lindíssimo poema.
Só com a alma "limpa" podemos alcançar a paz interior.
Lindas aves.
Bom fim de semana
Um abraço
Maria
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