Estamos tão preocupados em satisfazer os nossos desejos,
Que estamos esquecendo de celebrar,
De comemorar,
O inevitável fato de estarmos vivos.
Estamos escravizados
Ao imediato!
Cultuando o lucro,
Como o único fruto!
Temos esfriado em demasia,
O que é péssimo para o andamento de nossa melodia.
Estamos esquecendo de saborear os mais delicados sentidos.
Damos preferência ao cru do nosso enredo.
Se desperdiçássemos um décimo do tempo
Que gastamos correndo atrás do malvado dinheiro,
Se o gastássemos investigando os nossos sentimentos,
Nossas intuições....
Se buscássemos as mais altas sensações,
Alterar-se-ia, para sempre, nossa interpretação,
Nossa concepção,
De tudo que há no mundo, por inteiro.
Elevaríamos nossos padrões.
Espiritualmente, claro!
Seríamos mais pacíficos,
Mais místicos.
Habitaríamos o território da serenidade,
Mas, com intensidade.
Sentiríamos, enfim, aquele gosto raro,
Que nos reservam, as constelações.
"Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá"
https://www.youtube.com/watch?v=3B70gjnrh90
Trabalho nº 3.346
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