Do desconhecido não tenho medo.
O que tenho são sérias reservas com o conhecido,
E que abomino,
Com toda a força de minhas vísceras em fúria,
De minhas veias espúrias,
Que ofereço à sociedade,
Para que se banqueteie,
Sem que eu me despenteie.
Tamanho o desprezo
Que sinto, honestamente, por este medonho enredo.
Vergonha desse tempo!
Vergonha dessa humanidade,
Patética,
Sem um traço de original estética.
A cópia, da cópia, da cópia,
Da cópia,
Que saiu toda borrada.
Toda gritada!
Doentia personalidade!
Toda confusa,
Difusa!
Triste!
Sempre com o dedinho em riste....!
Cheia de tesão
Pelo vocábulo não!
Ainda bem que está chegando minha hora
De ir, definitivamente, embora,
De volta para a sinceridade,
Para a solidariedade,
Para a suavidade,
Para a afetividade,
Para a amizade
Da eternidade!
"Cadê"

Trabalho nº 3.739
Nenhum comentário:
Postar um comentário