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Espetáculos suspensos no Teatro Municipal do Rio de Janeiro,
Graças à roubalheira que o Estado sofreu,
E sabe-se lá se ainda não está sofrendo.
É absolutamente terrível o que a Arte está sofrendo,
Em nosso país inteiro.
Só a futilidade vende!
É só o banal que es estende...
Tudo que tenha um mínimo de conteúdo,
Que passe perto do profundo.
Que convide a pensar,
A raciocinar,
É criminosamente rejeitado,
Posto de lado!
Eu que o diga!!!
Por vezes tenho que ouvir argumentos,
Que detonam com meus nervos e sentimentos.
Até porque eu nunca tive dúvida do valor de meus versos,
Todos inspirados
E autorizados
Pelo Universo.
Ao longo de minha vasta obra,
É possível descobrir toda a estrutura
De um novo tipo de vida,
Voltada à altura.
Algo, realmente sério e responsável,
Plenamente realizável!
No entanto, vendo nada.
Vivo de aluguel, embora seja consideravelmente apreciado
Nas redes sociais,
Mas, não tenho casa, carro, celular e dinheiro.
Detalhes que fazem com que o "gado",
Constantemente,
Infelizmente,
Me falte com o respeito.
Com se um fosse um vagabundo,
Um nada no mundo.
Frequentemente, sou chamado
De fracassado.
Aos olhos do sistema posso até ser.
Até porque é contra ele que escrevo,
Que vivo,
Que respiro.
O que essa gente não vê é que estou a serviço de algo bem mais alto.
Trabalho nº 3.784
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