quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Galho do Macaco













O meu sonho de simplicidade,
Não será corrompido, por pressão da sociedade.
Sei muito bem a vida que quero,
O pouco que espero;
O mínimo que preciso...
As armadilhas capitalistas,
Não me farão perder o juízo.
É claro o meu ponto de vista.

Cheguei ao limite das concessões.
Não vou mais abrir mão de coisa alguma.
Já esvaziei os porões.
Tenho fome nenhuma.
Fico com o que tenho
E me contenho.

Não farei mais qualquer coisa por dinheiro.
Minha saúde mental e emocional vem em primeiro.
O objetivo é viver em dignidade,
Obviamente, com tranquilidade.
Não me basta apenas trabalhar,
Preciso contribuir com o que tenho a ofertar.
Não quero mais me embolorar,
Desempenhando papéis que não me cabem,
Ao lado de pessoas que não me sabem.

Acredito mesmo que cada um tenha o seu lugar,
Onde obtenha um bom desempenhar.
Nem por necessidade, vale à pena ignorar
Ou sacrificar...
As consequências podem ser desastrosas,
Desaguando em condutas pesarosas.

Só almejo ficar quieto no meu canto,
Desempenhando meus ofícios com encanto;
Partilhando o que sei,
O que estudei,
O que percebi,
O que intuí,
O que, com afinco, me apliquei.
...O universo que escolhi e ao qual me dei!

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