quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Meu Jeito




Esta sexualidade encruada que rola entre nós,
É um dos piores nós.
Não sei como vamos sair dessa.
Você desconhece minha sensualíssima aquarela.
Atrapalha-se.
Enrola-se.
Foge
E se consome!
Finge
E de transparência se tinge.
Perde o texto.
... Morre de medo!!!
De mim!
De sentir a obrigação de se revelar,
De materializar essa sua paixão,
Que já é pública,
E ,que você pensa há anos que é súbita!!!
...De querer ficar,
De se abrigar!
De, em mim, se constelar.

Nada posso fazer
A não ser aguardar você amadurecer,
Pelo menos, um pouquinho,
Para que você possa conhecer,
Intimamente,
Calorosamente,
Os tons do meu ninho.
E o principal: o meu jeito de bem querer!


"Disse que vinha e veio 0 mar nos olhos"



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Trabalho nº 2682

Kátia



Você se lembra de nossas longas conversas,
Especificamente, na década de noventa?
Acredito que sim.
Aparentemente, um tanto fantasiosas,
Mas, preciosas.
De uma beleza espiritual sem fim!
Pois é,
Precisei vir para Itacaré,
Para descobrir o fio daquela meada...

...Claro, tive a ajuda da passarada!

O que a sustenta.
De onde vem o seu poder de primavera.
De renascimento,
De universais batimentos...
Minha querida descobri a única via
Que conduz àquela sinfonia...
É de uma simplicidade constrangedora...
Possui a segurança de uma manjedoura!

Estou me referindo à pureza
E sua poderosa nobreza.
Tudo que for puro,
Que for natural,
Que for essencial!
Que for espontâneo...
Que for subcutâneo,
Pode adicionar ao seu mundo.

Não tem segredo.
A pureza vem aí repaginada,
Potencializada,
Para salvar o humano enredo.



"Lapidar minha procura toda trama lapidar"
















Trabalho nº 2681

Meu Forte

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Entre a indignação
E a mais alta emoção,
Claro que eu fico com a mais alta emoção.
Mas, é que, por vezes, por ordem do coração,
Tenho que ser mais duro,
Com o intuito de quebrar o ignorante muro.
Algumas coisas precisam ser ditas,
Para que não sejam repetidas.
Faço-o com veemência,
Passando longe da clemência.
Falo o que penso,
Mesmo que o assunto seja delicado, ou tenso.
Chega a sair faísca do teclado do computador,
Para desmascarar a dor.

Mas, meu forte,
Onde fico de frente para o meu Norte,
É falar do enlevo,
Que consigo captar no decorrer do enredo.
É a minha matéria preferida.
A que mais me incentiva.
Onde eu rendo com mais fluidez.
Onde encontro mais rapidamente a minha avidez.
O prazer maior!
Colaborar com um enquadramento
Com um entendimento
Melhor...

A indignação
É para proteger a emoção.



"Uma lata existe para conter algo"



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Trabalho nº 2680

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Atropelado Pelo Pêndulo !!!

www.100hdwallpapers.com



Eis a explicação: o pêndulo voltou!!!
E, em cheio me acertou.
Jogou-me longe...
Mas, não me distraiu do meu novo horizonte!

Depois de ontem, nada tem muita importância.
Nem a minha clássica implicância,
Com a violência dos fatos.
No fundo, já estou acostumado.
Sempre foi assim.
Também, sempre reclamei, sim.

É que sempre penso que tudo poderia
Deveria,
Ser beeeeeeeeem mais suave...
A estupidez é-me um entrave.
Não reajo bem.
Rapidinho me mando para além...

Não vou ficar fazendo graça
Em uma inóspita praça!!!
Tenho um estratosférico complexo de rejeição,
Que sempre me fez andar na contramão...!!!
Por último: não aprendo com sofrimento.
É de Amor o meu argumento.

Obtive confirmações
Que potencializarão minhas emanações.
Ou seja, o pêndulo foi lá em cima
E me mostrou espetaculares rimas.
Depois voltou
E me atrapelou!!!

Mas, estou vivo!
Agora, em um pouco mais amplo sentido...!!!



"Eu vim andando pela rua dos ingleses vi uma flor"



Trabalho nº 2679

Mais Uma


Quero escrever mais uma.
É sempre bom escrever depois que se sai da penumbra...

Ainda mais pra mim, que sou absolutamente solar.
Sem desprezar o encanto lunar,
Mas, gosto mesmo é de dias ensolarados.
Tanto quanto gosto dos enamorados.

Claro que eu prefiro os seres românticos,
São muito mais ávidos!
Trazem a Poesia na ponta dos dedos.
Está escrito em versos, seus respectivos enredos.

São mais despojados.
Gostam tanto de acariciar, quanto de serem acariciados.
São mais molinhos,
Mais gostosinhos...!

Dá pra investir
Sem correr o risco de querer desistir.
É questão de ajuste
Das latitudes.

De chegar a um acordo,
Para um mútuo conforto.
Que é tudo que se espera
De uma afetiva primavera.


"Se você sem dormir tremer ao nascer do sol"


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Trabalho nº 2678

Involuntárias Censuras - Dedico este trabalho à minha amiga, Maria Lurdes Gameiro

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Em minha vida, algumas censuras,
Providenciadas pela altura,
Sem o meu consentimento,
Feriram-me em demasia, os sentimentos.
Sei que poderia ter sido pior se não tivesse sido censurado.
Mas, para quem já sofreu tanto,
Para quem tem tamanha intimidade com o pranto,
Afirmo que gostaria de ter, ao menos, experimentado.
Enfim, não me foi possível.
Permaneceu o sentido de fantasia incrível.

Foi excessivo o que deixei.
O que não experimentei.
Muito embora minha vida tenha sido riquíssima em experiências.
Sempre me pediu mais a ardência.
Em todos os sentidos
É faminto o meu destino.
Gosta de românticas e belas aventuras.
Só assim se sente próximo à altura.
É quando me aqueço
E floresço.




"Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos"




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Trabalho nº 2677

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Intensidade Positiva

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Felizmente, meus sentimentos se elevaram
E me reposicionaram.

Estou em um lugar bem mais confortável,
Mais estável.
Cheio de felicidade
E de afetividade
Para espalhar, indiscriminadamente,
Para toda a gente.
Sinto que foi pra isso que eu vim.
Prefiro dizer Sim!
Nasci para gostar
E para acarinhar.

Canto e capto Poesia,
Com fidelidade,
Com sinceridade,
E muita alegria.
É toda pra cima
A minha alegoria.
Detesto sofrimento
E seu pútrido argumento.

Em meu peito existem múltiplos tambores,
Para tocarem para todos os meus amores.
Felizmente, não são poucos.
Já que gosto como um louco.

Também gosto muito de dançar para a vida.
Deixa-me a estrada etérea bem mais florida.

A originalidade
Vem de minha positiva intensidade.


"Não me amarra dinheiro não mas elegância"



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Trabalho nº 2676

Noite Intensa


fotografia.folha.uol.com.br


Após uma noite de eclipse de lua grande,
Acordei, antes de amanhecer,
Cheio de vontade de viver!
Uma vontade gigante,
De, pra valer, mudar o mundo.
Mudar tudo.

Gostaria de poder falar a cada um de meus irmãos,
Em particular,
Com tempo,
Para lhes expor meus cósmicos argumentos.
Gostaria de poder lhes dar as mãos.
Poder abraçá-los
E confortá-los...
Sei que estão todos meio atrapalhados...
Estamos todos meio atrapalhados,
Devido à truculenta brutalidade,
Desta conturbada atualidade.

Não posso tocá-los fisicamente...
Mas, posso chegar poeticamente.
É o que faço
Diariamente mando líricos abraços,
Mensagens fortes,
Para que encontrem seu norte.

Estou farto de tanto sofrimento.
Urge que alcemos a um novo alinhamento.
Esta é a razão de meu trabalho:
Criar para todos um poético atalho.


"Lua de São Jorge, lua deslumbrante"



Trabalho nº 2675

domingo, 27 de setembro de 2015

Intimidade II

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Frio na barriga.
Sempre que sei que vou passar um tempo ao seu lado,
É o que sinto.
E como sinto!
Como se fosse enfrentar uma enorme descida...
Você me deixa encabulado,
Sem ação!
Babão!
Viro adolescente!
Semi-demente!
Demoro um pouquinho pra me reequilibrar
E poder, normalmente, conversar.
De qualquer forma, tenho que ficar atento
A todos os seus movimentos...
Não posso perder um segundo
De um avanço seu, mais assanhado, mais fundo.
Sei o que lhe custa.
... Ah! Se a vida fosse um pouquinho mais justa...!
Tem nada não.
Vamos seguindo com o coração na mão...!
Afinal, quem já passou por tanto,
Já tem até alguma intimidade com o espanto.


"Até gritar de felicidade"

.
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Trabalho nº 2674

Inverno Cruel

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Senti muito frio nesse inverno.
O que pra mim é um inferno.
Digo é, porque ainda não acabou.
Ainda não esquentou.
Infelizmente.
É um tormento para meu corpo e mente.
Sinto frio demais.
Tenho sentido frio demais.
Em vários sentidos.
Em múltiplos quesitos.

Ah! Como faltou calor humano!
Que castigo desumano.
Pior é que houve até ameaça,
Parecia que seria reinaugurada a praça.
No verdade, foi mais uma cruel ilusão.
Daquelas que detonam qualquer coração.
E detonou mesmo.
Estou em tratamento.
Pressão altíssima, claro,
Causando-me um considerável estrago.

Olho pra areia e vejo os castelos desmoronados.
Não sei porque tinham que ser destroçados.
Tento me manter próximo do equilíbrio,
Em meu aéreo trilho.
Já não posso mais me explicar.
Sei que estou a descascar.
Por enquanto, com exceção do lirismo, tudo suspenso
Em meu enredo.


"Um pouco de calor"



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Trabalho nº 2673

sábado, 26 de setembro de 2015

Contrariando Stephen !!!

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Hawking afirma que a humanidade terá que sair da Terra,
Para sobreviver.
Entendi seu ponto de vista, mas não concordo.
Aliás, radicalmente discordo.

A ciência, os cientistas, tratam o planeta,
Como se ele fosse uma represa...
Como se ele não fosse um ser vivo.
Como se não tivesse sentidos.

Como se não soubesse se defender.
Como se não estivesse inserido
Em um celestial destino!
Pois tenham a certeza absoluta,
Que apesar de toda a nossa estúpida luta,
Ele sabe se defender, sim.
Somos nós que estamos em suas mãos,
E não ao contrário.

Nossa arrogância é um de nossos piores desvãos...!

Será que ainda não dá pra se perceber???
Não podemos inverter esse itinerário.
É ele que detém o nosso fim.
Ele não permitirá que seus filhos
Destruam outros brilhos,
Outros perfeitos sistemas,
Com esses nossos absurdos esquemas...!!!

A ideia de a humanidade esgotar a Terra,
E, ir linda, destruir outro planeta é um absurdo,
Cosmicamente profundo!
Além de fazer rir às serras.


Ninguém sairá daqui até que alcemos a nossa espiritualidade,
Através do exercício consciente da afetividade!


"Amanhã a luminosidade alheia a qualquer vontade há de imperar"



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Trabalho nº 2672