Toda vez que eu tiro o
pé do chão,
Que esqueço da minha
real condição,
Eu perco altitude.
Afasto-me da plenitude.
Esta precisa da verdade,
De todos os dados,
Das consequências de
todos os atos.
Precisa de sinceridade!
Por vezes me empolgo com
algum aceno da sociedade.
Desando a abanar o
rabinho, todo contente.
Porém, invariavelmente,
Volto pro meu canto,
depois de ter ultrajada a sensibilidade.
Estou cada vez mais
inconformado,
Mais indignado,
Com os caminhos
escolhidos pela humanidade,
Pela total ausência de
humanidade.
Não aceito de forma
alguma,
Ignorar a altura.
Sei o que sinto.
O que aprendi com meu
destino.
Não posso fingir que
desaprendi,
O que até agora
compreendi.
Não posso retroceder,
Apenas para conviver.
Há um dito popular:
"cada macaco no seu galho".
Pois é, o meu é junto ao
encantado.
"Eu pus os meus pés no riacho e acho que nunca os tirei"
Trabalho nº 2662
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