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O coração nunca mais
voltou ao normal.
Apesar de dilatado,
Vive apertado...
Mas, com um pulso
descomunal.
Entendeu que para
sobreviver
Precisava crescer.
Estendeu-se,
desdobrou-se,
Multiplicou-se,
Acelerou-se.
Das rédeas apoderou-se.
Convocou o apoio da
razão
Para sua imprevisível
expansão.
Acreditou que assim
procedendo
Justificaria meus becos.
Digitalizou no
firmamento meus apelos.
O improvável está
acontecendo.
Graças à sua consistência,
À prova de qualquer
consciência,
O coração segue tocando
alto seus tambores,
Espalhando seus ardores,
Sua devoção
Pela percepção.
Sua predileção
Pela afeição.
Ele é meu suporte,
Meu norte,
Minha sorte,
O braço de minha morte.
"Com o coração aberto ao vento"
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