domingo, 22 de fevereiro de 2015

Lírica Vertigem





 


 

Desde que descobri a frequência

De meus sonhos,

Nunca mais permaneci tristonho.

Desde que não me permita escapar

Dessa latência,

Essa maré alta de afeição,

Permanentemente a me inspirar,

Estará garantida, essa pulsação...

Esse lugar invisível,

Esse estado de espírito,

Onde o bem é holístico

E viver em Poesia , é crível.

 

Nunca tinha ouvido falar,

Ou ousado pensar,

Nessa irradiação em que vim parar

E que me obriga a voar.

Não tinha imaginado o espaço.

Estava atrás, apenas, de um abraço,

De uns versos.

Deparei-me com um universo

Onde a exuberância

É questão de elegância...

Ao mesmo tempo em que a simplicidade

É fator de cumplicidade.

Procurava intimamente por minha origem.

Descobri-me em lírica vertigem.

 

Tento escrever o que percebo,

Já que deslumbrei, o que agora,

Desse lado da corda,

Maduramente, percebo.
 
 
 
"Proibiram que eu te amasse"
 
 
 
 
 

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