segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meus Firmamentos


Apenas dois céus me inspiram a voar:
O da arte e o de amar!
Em qualquer das duas circunstâncias,
Atinjo a minha mais alta instância.
A suprema!
A sensibilidade extrema!

Manter-me sob qualquer um desses firmamentos,
É minha determinação,
Minha obrigação!
Entendo-me melhor nos altos sentimentos.
Sou absolutamente a favor da paixão,
Da plena realização!
Da sensibilização,
Através da elevada emoção.

Creio que é uma possibilidade disponível a todos,
Não é apenas, um privilégio dos loucos.
Mas, precisa ser estimulada.
Está ali dentro, bem guardada.
Entretanto, é necessário que seja acordada.
Pode ser com uma linda alvorada!
Com o canto da passarada!
Com uma noite obscenamente enluarada!
Talvez, palavras mágicas da pessoa amada...
Uma canção bethaniamente interpretada!
Aquela obra acima de qualquer suspeita,
Com a qual a alma se reconhece e se deleita.

Qualquer manifestação que positivamente provoque arrepios.
Nem precisam ser feitos bravios.
Pode ser um gesto singelo
E sincero
De gentileza,
De delicadeza.
Aposto muito nas realizações canalizadas pela inspiração.
Refiro-me à genuína, oriunda da vastidão.
Aquela obra indiscutível,
Incriticável,
Clara e acessível,
Simplesmente admirável!

Quem sabe, um abraço amigo...
A benção de um filho!
A solidariedade,
Abrindo caminho para a felicidade.
Dividir.
Intuir!
Desejar verdadeiramente o bem.
Manter-se zen!
Vibrar positivamente,
Orar diariamente.
Visar o bem coletivo
É imperativo!


Pode ser também, aquele sentir...
Tão fácil de distinguir!
A vontade de estar perto de alguém,
Quem sabe, oh! Sorte! Ir além...
Apaixonar-se
Entregar-se!
Acolher,
Receber!
Perder, um pouco, os sentidos
E, totalmente o juízo...
Navegar nos mares do amado corpo,
Beijar suavemente o rosto...

Até o eclipse.
O definitivo apocalipse!

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