sábado, 17 de julho de 2010

O Fruto Seleto




A maré começou a, discretamente, recuar...
A vazar.
É o princípio do processo tsunâmico
Da minha virada,
Plenamente ensolarada.
Sinto potencializado o ânimo.
Apaguei os desenganos,
Remocei anos!
Estou significativamente mais leve.
Assimilei, finalmente, que a vida é mesmo breve.

Estou concentrado na minha mudança.
Um passo tão gigantesco,
Quanto o poder da esperança.
Criei-me novos arabescos!
Deixei cair todos os rótulos,
Todos os desenganos póstumos.
Perdoei a tudo e a todos.
Estou renascendo aos poucos.
Já sei quem sou
E para onde vou.

Sei, também, porque vou
E como estou.
Aprendi a me respeitar,
A evolutivamente me cultivar.
Amplifiquei a afeição
E prol da dourada revolução.
Tão pacífica quanto a generosidade
Tão artística quanto a integralidade.
Resgatei a pureza do menino
Que, até hoje, se encanta com o som do sino.

Desisti de agradar a todos.
Sempre tive preferência pelos loucos.
Ignoro as travessuras monstruosas!
Sou mais as tarde cor de rosa...
Reencontrei irmãos antigos,
Com eles um novo sentido.
O universo é meu abrigo.
Cultuo o sorriso!
Confio no argumento do planeta.
Estou seguro que a Harmonia Celestial romperá a represa.

Está escrito: Tudo vai dar certo!

Ainda que não seja possível caminhar sempre reto.

O Bem é o único teto!

O fruto seleto!

Um comentário:

Toninho disse...

Os caminhos ainda nao retos,sao certos de sua trajetoria,no redescobrir do menino de olhos extasiados com abeleza dos rios.E nao se pode ter duvidas da delicia dos frutos que estao a sua espera nesta longa jornada.Caminhos de luz Claudio,com um abraço de paz e saude.