terça-feira, 23 de abril de 2013

Em Hipótese Alguma



Sinto tantas pessoas fechadas para a afeição.
Preocupam-se, apenas, com a material condição.
Como se o afeto não fosse o principal,
A grande e única riqueza da vida.
Muito acima do conhecimento.
O que comove o sideral,
A grande conquista,
É o carinho cultivado,
A qualidade do sentimento!

Sei que a maioria apanhou muito,
Sofreu muito.
Foi traída,
Preterida,
Em algum momento,
Mas, o que denuncia que estamos vivos,
Lúcidos, ativos,
É o pulso, o batimento.
Sua intensidade
E sinceridade,
Sua frequência
E eloquência.

Criou-se uma errônea ideia 
De que para se proteger
É preciso fechar a colmeia.
Ao menos, restringir o seu acesso...

Protesto!

É exatamente o contrário:
Temos a obrigação de exercitar nossa afetividade.
Deste exercício, depende nossa luminosidade.
Estamos aqui para gostar,
Para amar.
Nada substitui essa necessidade.
Rigorosamente nada.
Deveria ser nossa prioridade.
Acima de tudo, 
Em nosso conturbado mundo.

Querido amigo: em seu caminho,
Jamais, em hipótese alguma, desvie-se do carinho.



Música indicada:



Presenteie livros no dia das Mães:
cbs263000@hotmail



2 comentários:

Patrícia Pinna disse...

Bom dia, Cláudio. Lindo poema, um verdadeiro chamado a não desfalecer sem amor, a lembrar de que precisamos desse alimento a guiar as nossas vidas, a fim de que caminhemos em felicidade.
Creio que os tropeços de qualquer modo, uns diferentes dos outros, mas não podemos fechar a nossa alma, a permitir que em nosso coração entre uma raiz de amargura, permitindo a nossa felicidade não existir.
Não importando as condições materiais e nem as preocupações diárias, temos de ter um coração aberto ao amor.
Já é difícil viver com várias restrições, restringir ao amor, nem pensar!
Ele nos alimenta e dá força para prosseguirmos!
Parabéns, poeta.
Tenha um feriado e uma semana de paz!
Beijos na alma!

Patrícia Pinna disse...

CORREÇÃO: "CREIO QUE OS TROPEÇOS EXISTEM"
Parabéns, amigo e sucesso!
Você lançou outro livro?
Beijos na alma!