quarta-feira, 30 de junho de 2010

Marés



O mar em mim é aberto,
Por certo!

Pela manhã, maré cheia...
Potência que desnorteia.
Ondas altas, quebrando forte,
Firmeza no corte...
Espraiando positividade,
Em forma de criatividade.
Vida em movimento
Intenso!
Ativo,
Convidativo...
Instigando,
Apontando,
Desafiando à subida.
Lucidez absoluta,
Sensibilidade impoluta,
À disposição da inspiração.
Explosão!
Canto alto!
O salto...
É quando a poesia acorda
Em versos comemorativos,
Muito além de positivos.
Transborda
E me conforta.
Estica a minha corda!

À tarde, mar calmo...
Sereno,
Ameno!
Meditativo,
Contemplativo...
Como um salmo!
Ondas suaves quebrando devagar,
A hipnotizar.
Um convite ao observar,
Ao pensar.
Ao dialogar
Com a magia do ar.
Canto sério,
Inquirindo o mistério.
Versos pensativos,
Mas efusivos!
Manutenção na corda
Que me comporta.

À noite, maré baixa...
Onde tudo se encaixa...
Mar calmo, enluarado...
Transporte ao encantado,
Ao mais puro argumento.
Estrelas no firmamento,
Dando acabamento
Ao sentimento.
Canto amoroso,
Melodioso...
Versos alados,
Delicados!
Relaxo a corda.
É o sonho que concorda!


Dedico essa poesia ao meu amigo e maravilhoso poeta
Carlos Alberto Giménez!
Em agradecimento ao apoio e carinho constantes.

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