quinta-feira, 6 de junho de 2013

Mãos à Obra





Desfruto de uma liberdade
E de uma independência,
Que chegam a ser perigosas,
Pois poderiam me tirar da interior rota.
Como nunca mais perdi a consciência,
Sigo atento à sensibilidade,
Para não extrapolar
E ofender o ar.

Não tinha ainda percebido,
O que me reservou, o destino.
Como sempre, à minha revelia.
Ainda não me inteirei,
Não identifiquei
Todas as notas desta melodia.
Reluzente,
De tão envolvente.

Foi preciso mais um triste susto,
Para eu perceber que não havia mais muros.
Há um mundo à minha frente,
Exigindo-me eloquente.
Até para justificar toda esta regalia
De ser,
Ou, de pensar ser,
O maestro soberano de minha sinfonia.



Música indicada:
http://www.youtube.com/watch?v=N0jpFyE_S8Y






3 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Beleza, também contamina...
Obrigada, pela contaminação...

Flor Morenna disse...

Ah... às vezes precisamos de um susto, pra tomar decisões radicais...
Como sempre teus textos mostram o verdadeiro sentido da vida!Esta muito bonito nessa foto!Desejo sucesso sempre e em tudo que fizer...Boa noite!Beijos e sorrisos

Anônimo disse...

Caro poeta
Todos temos um mundo à nossa frente.Só devemos respeitá-lo.
Belo poema,queé uma lição de vida. Parabéns.
Se me quiser comentar,agradeço o favor de o fazer diretamente no meu blog -Vida e Pensamentos,porque não me entendo com o Google+
http://pegadasdeanho.blogspot.com
bom fim de semana
Um abraço da Beatriz