Acho que nunca fui um rosto na multidão...
Também nunca fui um figurão.
Sou bem mais a exceção!
O que escapou pela vão,
E, quase ninguém percebeu...
... Ou, intercedeu!
Também, pudera!
Existo quase em quimera...
Difícil até para mim, decifrar
A intensidade deste arfar...
... Este tom que nunca se viu!
Abusado, em lirismo floriu.
Explosão de cores pelo ar!
Versos holísticos para transmutar,
Desnudar...
Incomodar um pouquinho,
Visando mais sinceridade para os ninhos.
...Integrar!
O fato é que nunca fui normal,
Nem quando tentei desesperadamente assim ser.
Pensava que dependia disso, o sobreviver.
Porém, sempre me dei muito mal.
Fui escorraçado!
Em todos os níveis rejeitado.
Traído!
Visceralmente ferido!
Precisei da compreensão da natureza,
Com toda a sua clareza!
Do mar...
... Das serras,
Do mangue, da floresta!
... Ah! Se não fosse o mar...
A poesia resgatou-me.
Ao espaço, catapultou-me,
Onde habito,
Em helicoidal sentido.
Nada me inibe,
Porque estou me dirigindo ao sublime.
Uma bela canção:
"Que sonhos tão loucos foi Bárbara sonhar"
http://www.youtube.com/watch?v=RtIcgpOk9mw
Saiu meu quinto livro: "Lúcido"
90 crônicas datadas e 12 poesias.
Tudo inédito!
214 páginas.
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Um comentário:
Por vezes não somos nada mas dentro de cada nada cada um é assim mesmo.
Graças a Deus que somos diferentes e que a riqueza das artes Deus deu a quem Ele entendeu.
Não se é artista pela cor dos olhos nem pela perfeição do rosto.
Deus não precisou de pessoas bonitas para fazer arte.
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