Vida Alta: Alvorecendo

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Alvorecendo

Estava tudo escuro,
Um frio mudo.
A lua cheia começando a minguar,
Quando o dia começou a raiar
Por sobre as montanhas,
Com sua elegância tamanha!

Havia me esquecido,
Como essa cena afeta os sentidos...

O mar calmo e quieto,
Limitando-se a refletir
O fantástico colorir
No céu repleto...
Algumas nuvens como coadjuvantes
E seus desenhos incessantes.

Tudo generosamente iluminado,
Por tons de dourado alaranjado,
Pulsando vivos,
Em compassos lindos,
Convidando o azul,
A se espalhar de norte a sul.

Praia deserta...
A sensibilidade em total alerta!

Um espetáculo contundente!
Um concerto eloquente,
Provavelmente, visto por poucos,
Por trabalhadores e loucos...
Os privilegiados,
Os contemplados!

E eu ali, parado!
Enternecedoramente chocado.
Chego à conclusão
Que a vida não pode ser uma contusão...
Nem uma materialista-capitalista prisão.
Está mais para um samba-exaltação!

Cujo enredo
É o enlevo
Que faz gingar o coração,
Frente à cadência da imensidão...
Que de tão espontânea
É absolutamente magnânima!!!

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"Mar de Amar"

Apresentação: Há poucos dias a ciência divulgou uma pesquisa interessante acerca de leituras: “Poesia é mais eficaz do que livros de autoajuda”. Sei bem a dimensão psicológica, cósmica e material disso. Só que, atrevido como sou, acredito que os escritores que transitam na "NOVA ERA", uma onda etérea, flutuante, cósmica e que nos incensam para a evolução espiritual acabam por superar isso tudo. Não quero aqui desmerecer nem a autoajuda nem a poesia, cada qual com sua importância. Depende, inclusive, de quem escreve cada um desses estilos. A Poesia, por exemplo, sempre esteve, está e estará numa quadra muito além do nosso tempo. É visionária, ao mesmo tempo em que é saudosista e presente. É redundantemente saudável e nos transporta a mares nunca antes navegados, a sonhos sonhados e não sonhados. À dureza e leveza da vida. Ao possível, imaginado e imaginável. A autoajuda é um esforço de bem intencionados para que consigamos, por força e vontade próprias, sermos felizes (nem sempre levando em consideração as vicissitudes). Ambas possuem seu inestimável valor para quem tem na leitura, fonte de prazer e aprendizado para a vida. Agora, imagine um autor que consegue reunir isso tudo em uma espécie de convite à elevação do espírito humano, à verdadeira evolução da alma? Quando conheci Claudio Poeta, nosso contato primeiro foi por meio literário virtual. Depois, tive a satisfação de tê-lo conhecido ao vivo e a cores e o melhor: à beira mar, na inexplicavelmente linda cidade de Itacaré, Bahia. Foram dois sonhos realizados simultaneamente. Eu já havia conhecido alguns mares, praias e alguns poemas e Poetas. Os dois (o Cláudio e o mar de Itacaré) foram mais surpreendentes do que as minhas expectativas. Em relação à cidade e sua belezura exuberante posso dizer menos do que a respeito do autor. Foram poucos dias em que fiquei lá, mas dele conheço toda a vasta obra, escrita diariamente e com um vigor impressionante. Junto com o prazer de estar ao mar todos os dias, ele escreve, escreve, escreve e a gente lê , lê, lê com o mais deleite com que ele o faz. Apresentando o "MAR DE AMAR", posso dizer que Claudio Poeta atingiu o mais alto patamar, ao combinar emoção e racionalidade, desprendendo-se da matéria, sem tirar os pés do chão com relação às lições que a história de sua vida tem deixado para si e, ainda por cima nos seduz a “subir” junto com ele. Arrebatamento é a palavra mais apropriada para descrever as sensações que experimentamos durante a leitura. Atingiu o mais alto patamar, eu disse, mas não o limite porque ele não o possui. Tenho a sensação que vai ao cosmo e volta todos os dias. Para viver o que não está sendo possível aqui (por enquanto, segundo ele mesmo). Na volta, a sua bagagem vem mais e mais rica, porém com uma leveza que não se explica na nossa ordem social, econômica, política, nem emocional. Vivemos em um mundo doente. Chegamos a níveis de tecnologia e desenvolvimentos econômicos fabulosos. Tudo isso contrariamente às aspirações (às vezes) de quem os cria. Era para estarmos em condições de desigualdade amenizadas, sem preconceitos, sem fome, sem razões para intolerâncias e beligerâncias. Enfim, proclamando e exercendo o Amor entre humanos. É aí que este livro e toda a obra do Cláudio entram de sola. Temos progressos materiais fabulosos, mas evolução, não. Tenho para mim que a melhor oração de cada um, o que mais aproxima de um Deus, são nossos atos e pensamentos, portanto, aceite esses apelos (da obra do Claudio, não os meus) e mergulhe na profundidade religiosa desse "MAR DE AMAR" para abandonarmos de vez o nosso lado mais obscuro. José Cláudio Adão Novembro/16. PODE ME ENCONTRAR TAMBÉM NUM DESSES ENDEREÇOS. É SÓ CLICAR http://uaimundo.blogspot.com https://www.facebook.com/ArcanjoIsabelitoSalustiano http://recantodasletras.com.br/autor.php?id=50775 jclaudioadao@ig.com.br

Tipheret

Fazer a apresentação do livro “Tiphereth – Ao Norte do Perceber” do amigo Claudio Poeta, a quem considero irmão, ao mesmo tempo que me é motivo de honra, também me deu uma pontinha de medo pela responsabilidade. Mas, quando comecei a lê-lo , todas as barreiras se foram e tive a certeza de que poderia falar dele com tranquilidade, já que o assunto há muito, é motivo de conversas entre Claudio e eu. Desde o título, até o fato de ser seu nono livro, tudo parece conspirar a seu favor, pois Tiphereth , segundo a Cabala , significa a consciência crística , a iluminação , a partir da qual a ilusão desaparece. O numero 9 em Cabala significa o fim de um ciclo e começo de outro. Esta sua obra que tem oitenta e quatro poemas. Desde o início é uma chamada para o salto quântico “ ei amigo, solte-se, liberte-se!” ( Palavra do amigo IV). E mais adiante afirma: “ É chegado o momento da verdade. O fim desse baile de máscaras , insensato, devolverá , impunemente, a dignidade à esgotada humanidade” ( Até morrer). Fala-nos que: “cabe ao gostar” virar o jogo, porque “a existência é toda benquerença” . Ele nos explica que “ a consciência advinda da experiência quer, acima de tudo, evolução” ( Basta viabilizar o Querer ) . Conclama-nos: “Permita a chegada dessa ensolarada , promissora, redentora Nova Era” ( Fiel ao peito ) porque “ existir pede mais . É muito mais!” ( Pede mais ). E continua: “ Sinta-se plenamente encorajado a mergulhar em seu interior” sendo fiel a si mesmo e preocupando-se bem mais com o coletivo ( Bateu Forte ). Ele anuncia :”impossível não ser um arauto do mais alto que a consciência decodificar” quando fala que morar quase dentro da mata , abriu-lhe um novo horizonte ( Frevo de Centopeia ) onde “a poesia o fez voar” ( Polo/ Colo ) e “a música fez-se de ninho!” , aguçando –lhe a sensibilidade , fazendo-o arauto do sim ( Memória musical ). Ele reconhece que “ estamos numa fase complicada” mas sinaliza que “já, já, daremos a virada” pois, em breve, desistiremos das mentiras e das manipulações. Alçaremos um voo espontâneo e sensacional ( Espontâneo e Natural ). E alerta” Fundamental, se faz , ouvir o diálogo interno” ( Mais Perto), onde “o segredo do graal é gostar” ( O Retorno à Latência ). Complementando : “ o exercício aprimorado do carinho é mais que obrigatório: é o único destino! Onde a União chega: ou a humanidade se une de verdade , com sinceridade, ou, sucumbe” ( Simples, Claro e Objetivo!!! ). Acrescenta “ Vejo sim, claramente, por trás da massificação da violência, o surgimento, discreto ainda, de uma nova consciência” ( Pelas Brechas ). E ainda nos diz: “ Sigamos nos esmerando na arte sagrada de gostar !” (...) “até transmutar todo desentendimento em União” ( Até o novo se instalar ). Completa: “ Minha única necessidade é compartilhar a luminosidade” ( Sonhando ? ) “já é possível imaginar o sol inundando o itinerário , logo ali na frente, clareando a alma de toda a gente” ( Como está a Garganta ??? ). Constata que “ Há tanto em Tudo! Há outro mundo, outro modo de encarar o mundo. Basta abrir os braços ao espaço...conscientemente se entregar ao ar, como o sol se da à vida...” ( Tanto em Tudo ). Claudio Poeta consegue seu intento que é: “ escrevo para acordar e sensibilizar, para comover e provocar o enternecer!”( Os Tambores da minha Percussão ). E, por fim, “ o Amor ? Ah é o único Senhor!” ( O Único ). Quer ser a escolta do nosso caminho de volta e “a tudo contaminar com o senso estético de meu irradiar poético”( Ao Norte do Perceber ). Sim, Claudio Poeta consegue fechar um ciclo e começar outro, o da Nova Era, justificando o titulo desse livro tão simples quanto precioso, sinalizando o Norte para alçarmos ao Tiphereth , à Iluminação. Percorramos o caminho já bem sinalizado , mergulhemos cada qual em seu interior, com Amor e voemos alto, em total liberdade! Por tudo isso, parabenizo o Poeta , meu amigo Claudio. E a todos que vão mergulhar nas ondas do Tiphereth, sejam bem vindos , curtam a viagem! Marilene Rangel Plessier

Minha mais nova e apaixonada obra

Queridos amigos tenho a imensa honra de lhes comunicar que acaba de sair pelo site Amazon.com.br - meu sexto livro - dessa vez em forma de e-book - a princípio. É um trabalho super especial porque é o resultado de minha volta de 2 comas - de duas internações - de 2 encontros visíveis que tive com a morte. Entendi muitas coisas. Muitas delas tento compartilhar com vocês. É uma obra muito especial. Como sempre, holística - ou seja - toda ela voltada ao processo evolutivo. Também quero relembrá-los que não escrevo ficção. Estou inteiro na obra. Por isso peço que me aceitem com a mesma intensidade com que me entrego e me exponho! - Recomendo que seja lida com o kindle - na mesma página do livro há a opção de baixar o kindle de graça. Mas, quem preferir pode optar pelo formato pdf. Dados do livro: 100 Poesias 181 páginas Valor - R$ 11,31 Apresentação por Ricardo Santos Comprem e divulguem!!! Bora viajar!!!!!

Resenha de Ricardo Mascarenhas para "Lúcido"

Lucidez! Não encontro outra palavra para resumir a obra “Lúcido” de Cláudio Poeta! Seus escritos estão consubstanciados como um convite para um mergulho em águas cristalinas. Nem é preciso saber nadar, basta apenas deixar-se levar pela correnteza iluminada de seus pensamentos, sentimentos traduzidos por sua alma generosa, que acredita na redenção do mal vencido pelo amor. É como paixão ao primeiro verso, que fica entranhado em todos os tons da vida, atemporal, articulando-se sonoramente com o motivo de se estar no mundo, o amor pela escrita! E foi assim por estes escritos que percorri sem pressa, mas bastante “Lúcido”, o caminho deixado pelas letras desse poeta. A natureza pulsa incansavelmente dentro de seus olhos, faróis que se iluminam com a presença da mãe terra, resplandecendo esperança em cada respiração. Aliás, a esperança que aqui vejo em seus escritos, possuem um colorido diferente do verde, possui universalidade multicromática em suas matizes. Vejo um menino, um homem comum, com seus sonhos, suas angústias, mas com um profundo senso humanitário, que chega a ser contagiante. É sua força da escrita, a sua maneira para encarar a vida, uma vida vivida e revivida sempre pelos desafios de encontrar saídas, recomeçar, dando à volta por cima. “Lúcido” é isto, um diário aberto, construído e alicerçado em bases de sentimentos verdadeiros, talvez altruístas em algum ponto, mas jamais egoístas. Sua mensagem soa como um canto suave, brisa que se espalha lentamente pelos vales dos pensamentos. São sonhos, realidades retratadas numa linguagem pura e sem cosmética, simplesmente assim. Uma sintonia com energias positivas, um astral para além da escuridão das sombras que assombram as mentes vazias, porque ilumina aqueles com sua força incandescente. Foi muito bom banhar-me nestas águas transparentes, já não sou o mesmo nem as palavras aqui contidas refletem à mesma coisa...porque estou agora, talvez, um pouco mais lúcido! Ricardo Mascarenhas

Resenha de Celêdian Assis para meu livro "Ousadia"

Entre a prosa e o verso, OUSADIA é todo um poema, mesmo que haja uma distância estrutural e semântica, em que o discurso em prosa (“Discurso que avança”) opõe-se ao discurso em verso (“discurso que avança e retrocede”), a verdade é que Claudio Poeta como prosador narrativo, proporciona brilho às palavras e encontra intuitivamente um ritmo adequado para os seus textos e em seu modo específico de conceber e praticar a poesia, ele os expõe, em tom de manifesto e assim exercita na prosa a sua arte poética. Segundo Octavio Paz, “poema” é uma palavra semanticamente instável, que se vincula, pela etimologia e por natureza, à poesia: considera-se poema toda composição literária de índole poética, “um organismo verbal que contém, suscita ou segrega poesia” e ainda segundo ele, “[...] o poema é um caracol onde ressoa a música do mundo, e métricas e rimas são apenas correspondências, ecos, da harmonia universal.”. Segundo Sílvia Pinto, “Por outro lado, há poesia sem poemas, pois, paisagens, pessoas e fatos podem ser poéticos, portanto, podem ser poesia sem ser poema. Mas é principalmente no poema que a poesia se recolhe e se revela mais plenamente. O poema não é apenas uma forma literária, mas o lugar de encontro entre a poesia e o homem. O poema é um organismo verbal que contém, suscita ou emite poesia. Neste caso, forma e substância são a mesma coisa.” De modo que muitos autores consideram que um poema pode ser estruturado não apenas em versos, mas também em prosa. Portanto OUSADIA, sob o meu ponto vista e corroborado pela teoria de outros autores, é todo um POEMA, desde a prosa aos versos. Cláudio em seu fazer poético - sem utilizar os esquemas métricos, nem se preocupar tanto com as rimas, ou qualquer outro padrão musical, mas preocupando-se tão somente com o ritmo e a musicalidade natural da sua fala, intensa e carregada de emotividade, numa cristalização de poderes e circunstâncias que o circundam, permitindo-lhe uma maior licença para se expressar e possuir maior controle sobre o desenvolvimento da sua obra - produziu assim uma poesia espontânea e individualizada, embora toda a sua poesia esteja voltada para o objetivo de tocar, altruisticamente, o coletivo que agrega a consciência humana, como ele mesmo diz “... Escrevo para mudar o mundo.”. Nada melhor para caracterizá-lo e ao seu ímpeto criativo que a sua própria frase do seu texto de abertura: “Ah! Se eu pudesse, sairia quixoteando por aí, com uma determinação e paixão tamanhas, que não sobraria qualquer vestígio dos antigos e temidos moinhos.”. Foi assim, que OUSADIA me encantou, entre a prosa e o verso, entre realidade nem sempre bela, o humor que às vezes ameniza o realismo de certas situações, o grito de dentro de um ser cheio de amor e o lirismo que tornou possível essa condensação admirável. (Por Celêdian Assis)

Resenha de Ricardo Mascarenhas para meu livro "Txai"

Hei, Txai !!! Folheei as páginas como quem recolhe suavemente pétalas de rosas no salão de festas! Ah, mas tantos convidados ilustres, poetas presentes em suas essências, que em algum momento quântico de toda esta história, fundiram-se a alma de Claudio, o Poeta! Uma fusão nuclear, sem radioatividade, apenas e somente apenas na vibração de uma explosão de alegria e contentamento. Um percorrer por uma estrada de mão dupla, pois verdadeiros poetas interagem pela alma, não apenas pelas palavras. As palavras são citações, o poema, emoções! TXAI desliza pelas consciências olhos à dentro, iluminando todos pelos espelhos dos versos em cada um contido. Um mergulho inimaginável, de grata surpresa, concebido pela magia desse bruxo da natureza. Como não enamorar-se por cada mensagem lançada no branco papel? Cada uma delas estende à mão ao convite feito pela grande valsa neste salão literário. O erário? A partilha! Sem cobiça, igualmente repartida e sem egoísmo, apenas o doar-se de corpo e alma encravada num coração. E assim continuei colhendo pétalas pela noite, em sereno, em aromas, e às vezes a própria rosa em sua beleza ímpar, com espinhos suportáveis, porque sem eles sua fragilidade seria ainda maior. Para os que amam as rosas, seus espinhos não podem ficar ausentes, pois sabem que toda arte é saber amá-los também! Claudio, o Poeta, poderia ser chamado de Claudio, o Jardineiro. Não seria apenas sua habilidade em manusear a terra sob seus pés, o estrume, o paú e a divina água na labuta do plantio e da rega mas, nos elementos tão necessários como o amor e o carinho para com cada rosa, elementos vitais em seu florescer. Não é a toa que TXAI é esta saudação ribeirinha, de paz, de prazer em te ver. TXAI é esta holística e universal forma que salta do peito do poeta, que dita o ritmo dessa dança chamada vida, altiva, cantada em verso e reverso de sua própria existência. Mas TXAI não é apenas uma história em um livro aberto, nem tão pouco também fechado. Ele também guarda segredos que aos poucos são revelados. TXAI é presente, uma sucessão de presentes que uma vez abertos, encantam tanta gente! Arrebata o ego numa massagem suave surpreendente, pulsa compassivamente, faz bem, traz o bem. Se você ainda não cruzou com o caminho que ele oferece, não faz mal, sinta-se acolhido, o espelho do salão te espera como teu mais fiel confidente, em brilho, em luz, ele nunca mente nem mesmo desmente aquilo que te seduz! Por outro lado, se desejar, apenas deixe-se levar pelas águas correntes ribeirinhas desse livro. Já estou navegando! TXAI, até mais ver! Ricardo Mascarenhas

Resenha de Ricardo Mascarenhas para meu livro "Ardentia" - o primeiro a sair em 2011

Itacaré está em festa, todos os santos estão presentes, é sonho, é mar, é céu, é lua e luar! É sol à aquecer e também a iluminar um novo caminho, é ninho a aconchegar de mansinho aquele que veio pra ficar! Claudio, o Poeta, percebeu isso de pronto, e de tanto se iluminar, a poesia fez moradia de vez em seu olhar. Assim nasceu esta “Ardentia”, queimando os navios no porto como fez um dia Napoleão! Portanto, não há mais volta, apenas o caminho à frente pra seguir. O caminho escolhido é permeado de conselhos, dos bons, porque quem aconselha em nome de Deus, não pode trazer a maldade no coração, pelo menos penso eu! Ardentia é descoberta, e descoberta é sempre algo que nos surpreende, que nos preenche de alguma forma aquele algo que estava vazio dentro de nós. Estar atento é o que interessa, sem pressa. E aqui nestas páginas, tudo pode acontecer, do anoitecer ao amanhecer. O surreal une-se ao real ao mesmo tempo diante de nossos olhos, como o mar que abraça o sol, soltando-o em seguida em direção ao céu azul, límpido, cristalino! Claudio mergulhou com maestria numa viagem mágica de paixão, estonteante, avassalando o coração. Às vezes acha inspiração no vulcão atento da percepção, num exercício de leitura da alma do outro, das coisas boas do outro que ele aprendeu a amar tão intensamente. Ele é uma alma igualmente generosa, em conto e prosa. Outras vezes avisa: tem que voar, voar alto, se quiseres me encontrar! Mas sua ingenuidade de menino travesso sobressai e traz-lhe um desespero maior, ele se importa com a tristeza de outras crianças, e assim já não controla suas lágrimas, pérolas reluzentes da preocupação, e não há vergonha, e nem porque às escondê-las. Seu caminho é natural! Inexplicável até certo ponto, são os mistérios que todos trazemos dentro de nós, mas por ser tão imenso, inadiável confundiu-se com a natureza que pulsa dentro de seus sentimentos, vivos, livres, renascentes. Isso faz nascer de seu ventre a afeição marcante pelos poetas amigos, aqueles que de alguma forma tocam o seu ser sensível, poético que é, o seu viver tão especial. O seu verdadeiro atestado de nobreza, a mãe natureza, se faz acompanhar em toda sua linha de pensar. Desta forma prossegue e diz, “A coragem é que valida a viagem”! um convite cativante e desafiador. O seu capricho agora é o coletivo, dividir o indivisível, sentir a vibração, banir o egoísmo, exaltar a existência com sua sapiência. Algumas vezes molha-se na fina chuva, deixando-se lavar por inteiro, renascendo dos canteiros irrigados de sonhos, brilhando em seu universo cantado em cada verso. Esta é a Ardentia de Claudio Poeta. Permita-se de corpo e alma ao seu aquecer! Ricardo Mascarenhas

Comentário de Sandra Amorim sobre "Txai"

Bom dia Claudinho!!! O livro chegou! rs... Estou namorando ele, rs... adoro sentir o cheirinho, folhear as páginas, essas coisas, rs... já li a poesia dedicada a mim, e te confesso que chorei. Sou uma maria mole ,rs... Meu amigo, te agradeço muito em dividir comigo sua amizade. Mesmo que de longe, numa tela virtual, você conquistou meu coração, meu carinho, respeito e orgulho. Tenho muito orgulho de estar entre as pessoas que você escolheu para homenagear em seu livro. E mais ainda, por tê-lo como amigo. Quantas vezes você me ajudou com seus escritos? Quantas vezes, me ajudou a ver coisas que eu ainda não conseguia? Por isso e por tudo, eu te agradeço. Você é uma pessoa iluminadíssima! Um homem com um coração gigante! Uma pessoa do bem! E sei que por isso, sofres. Mas é assim mesmo, se ficar dentro da caverna, só verá sombras, se sair dela terás a dor da realidade. Um beijo enorme nesse coraçãozão! Sinta-se abraçado, aquele abraço de entrega! Um dia de luz, paz, e muitas inspirações! Namastê! Sandra Amorim

Vida Alta

De tanto amar a vida ela se fez poesia em Claudio poeta. Poesia holística (eis um novo achado). Um apoderamento do nosso eu para sermos capazes de continuar achando que a vida pode e deve ser maravilhosa. Apressadinhos do mundo, correi para cá. Encontrareis aqui uma paz duradoura, uma calma para além do seu tempo. Uma VIDA ALTA. (José Claudio Adão) Eu não encontrei palavras para descrever os meus sentimentos quando concluí a leitura deste belo livro. A nova literatura Brasileira revelando o ilustre na simplicidade da escrita. Não é necessário consultar o dicionário para elucidar o dito das palavras, o Vida Alta fala o de mais simples e o de mais etéreo, nos enlevando do profundo á superfície dos nossos sentimentos, próprio das boas leituras, do indispensável, do bom livro. O Vida Alta foi escrito com a alma e sensibilidade do "Poeta" Claudio"". Passado, presente e futuro, realidade e sonhos, mas com a apuração do novo e possibilitando um recomeço sempre e principalmente nos induzindo a acreditar e conceber a força descomunal do amor. Nada posso acrescentar à belíssima apresentação que o nosso amigo Cacá ofereceu ao livro. Adquira um exemplar, eu recomendo. "Vida Alta" o livro da nossa geração, um belíssimo presente aos nossos olhos. Vitória Lucio