sábado, 19 de setembro de 2009

Indecência




Tudo tem limite, inclusive a insensibilidade!

Existe algo pior do que um homem que chega à maturidade,
Sem qualquer noção de si mesmo,
Cometendo os mais improváveis erros?

Como é que pode alguém envelhecer,
E agir com os mesmos conflitos do adolescer,
Com um discurso todo contraditório,
Feito alma perdida no purgatório?

O que faria um cidadão
Enveredar-se pela sabedoria oriental por alguns anos,
E depois sair por aí promovendo desenganos,
Mascarando vergonhosamente o próprio coração?

Não consigo entender quem prega espiritualidade,
Estando naufragado completamente na materialidade.
Pior ainda, quando a criatura autodefine-se como professor...

Só se for do latente pavor!

De viver,

De crescer,

De ver a verdade,

De ser de verdade!

Claro que esse sujeito não tem espelho,
Por isso se arvora a distribuir conselhos...
Pura verborragia!
Frases feitas, clichês baratos desprovidos de ardentia.

O tipo de ego em questão
É um perigo para a população,
Porque completamente desprovido de noção,
Passa por cima das pessoas feito um furacão.

Ele se vê como um homem bom,
Da espécie que não perde o tom...

Claro que não! Nunca o encontrou...
E não encontrou, porque nunca AMOU!

Sua falsa personalidade
Forjada por um temperamento doentio,
Não lhe permite ser sadio.
Sua postura é uma calamidade,

De tão frágil,
De tão inábil!

Usa a inteligência contra si próprio.
Conquistar e reduzir a pó: é seu ópio.

É muito triste ver uma mente que se perdeu.
Um céu que tinha tudo para brilhar, mas escureceu
!

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