quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Incandescente Luz




Um índio tocando flauta,
Envolto em sua específica aura
De calma!
Um enviado da pausa,
Para que eu descanse,
No núcleo de tudo que tange!

Seu olhar eloquente,
De gente contente,
Envolve-me...
Devolve-me!
A história,
Da minha memória.

Nosso parentesco
Gigantesco,
À prova do tempo,
Pela qualidade do elemento,
Contagia-nos com sua coreografia,
Que desrespeita a geografia.

Uma volta ao futuro!
Um sussurro...
Confidências
Das evidências!
Confirmações
Das afirmações!

Corrige-me a postura,
Elogiando-me a desenvoltura!
Apertamo-nos as mãos
Porque gostamos
E estamos
Irmãos!

Sua música obriga-me à poesia!
Que beleza de melodia!
Tem sabor de chuva
Cheiro de uva!
Um elogio à leveza...
Um abrigo à pureza!

Sua beleza
É de uma próxima nobreza!

Habita ainda o plano mental,
Reluzindo o essencial!

Uma imagem delicada!

Um inclassificável presente,
Para uma alma ardente...

E, irremediavelmente arrebatada!



Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=fOD8f8U5ol0&feature=related

5 comentários:

TECENDO PENSAMENTOS disse...

Um versejar magnífico poeta, parabéns sempre.

Anônimo disse...

Que belo amigo, vislumbrei a imagem do índio em seu magnífico poema. Um poema belo e consciente!

Toninho disse...

Coisa mais linda esta forma de poetar nossa pagina fda historia de uma meneira tão sua, tão digna.Saber desta mistura, que esta nossa infleiz historia as vezes pensa negar.Viver esta comunhão e dela extrair esta emoção que faz canção.Poxa amigo posso dizer que esta ficou uma pintura, dá emoção e pode-se visualizar.Que beleza de alma está a lhe inspirar neste paraiso.Viva amigo e seja esta paz.Meu abraço.

Toninho disse...

Ah, que imagem mais formosa da rosa, dá vontade de tocar,rsrs.

Unknown disse...

Nossa... Que beleza. O seu blogs é lindo Claudio. Belíssimo. Parabéns.