domingo, 10 de março de 2013

Tomado







Impregnei-me tanto em natureza,
Que mesmo que me afaste,
Que a cidade me arraste,
Para sempre, minha represa
Estará abastecida,
Do que acredito que importe na vida.

Nunca fui tão puro.
Tão sem muros...
Ao mesmo tempo
Que meu sentimento
Nunca esteve tão bem guarnecido,
Tão bem protegido.

Nunca fui tão claro.
Completamente aberto aos sons raros...
Totalmente consciente de todos os perigos,
Dispensei os trilhos.
Sigo pela mão acetinada da intuição.
Céu, floresta e mar habitam-me a inspiração.

Nunca estive tão seguro.
Nunca penetrei tão fundo...
A vida por um triz!
O mar que me quis...
Conecto o feitiço do litoral,
Ao encantado do sideral!

Nunca fui tão grato,
Por ser progressivamente arrebatado.
Desfruto do conforto
Estampado em meu rosto
De quem acertou em cheio,
O que lhe pedia o peito.



Música indicada:


Dedico este trabalho à
Edméia Romagnoli



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