sexta-feira, 1 de março de 2013

Valeu, Gente!






Esse texto é um agradecimento,
A todas as pessoas que amei,
Principalmente, àquelas, com quem vivi,
Com quem me dividi.
Em quem apostei.
Em quem debrucei tanto sentimento...
Amar vocês flexionou minha afetividade,
Fazendo aflorar a poética sensibilidade.

Durante o voo, fui, naturalmente, me transformando,
Molecularmente, me transmutando,
Em especial poesia!
Cheia de energia,
Plena de alegria!
...Espiritual ousadia!
A ser dividida com todos os meus irmãos,
Principalmente, com quem me negou a mão.

Talvez, se eu não tivesse sido,
Tão absurdamente, incompreendido,
Talvez, digo apenas, se não tivesse sido,
Tão miseravelmente traído,
Por todos os lados,
Incluindo os que eu desconhecia,
Não poderia me dar ao luxo, agora, de tamanha galhardia:
Viver em versos arrebatados.
Verdadeiros antídotos para a dor,
De qualquer desamor!

Ter morrido de amor,
Tirou todo o peso
De meu enredo.
Em verdade, libertou-me!
Ao tal voo redentor, convocou-me!
Agora, meu ardor
É uma universal afeição,
Que “açambarca e devora” a tudo,
Que, em algum estado, habite esse mundo.
Permaneço dançando na fogueira etérea da paixão!





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