Chega um momento
Em que tudo, não só colabora,
Mas corrobora,
Com o pessoal processo evolutivo.
Até o que possa parecer destrutivo.
Desde que haja sinceridade
Para com o sentimento,
Para com a afetividade.
Podem mandar os pianos,
Que eles se encaixarão, espontaneamente,
Com os celestiais planos.
É a matemática universal, somente.
Se você for verdadeiro para com você.
Se você for verdadeiro para com o universo,
Dificilmente, ele se voltará contra você,
Ou, atravessará o seu verso.
Aposto que ele o protegerá,
O acolherá,
Como se acolhe um filho,
Em fraternal ninho.
Tudo que ele lhe pede,
Apenas e tão somente, o que ele nos pede,
É a coragem de mergulhar no espelho,
Para entendermos de uma vez, nosso cósmico enredo.
Sem exageros,
Nem atropelos.
Sem manipulações,
Ou, distorcidas interpretações.
Levando-se em conta todas as possibilidades,
Onde for detectada veracidade,
E suficiente intensidade,
Na afetividade.
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Dia das Mães? Lirismo
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