segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Até Nunca Mais!


Ainda que, no céu, passem o rodo,
E chova o dia todo...
Ainda assim, hoje, quero distância dela.
Não quero vê-la, nem pela janela.

Não quero saber o seu paradeiro,
Nem que eu perca dinheiro.
Ou seja, mortalmente contrariado...
Mesmo que tudo dê errado,
Estou fazendo de conta que é sábado!
Por ela, não serei importunado.

Estou farto de vê-la perto
Emboscando,
Atentando,
Quero que ela vá de retro!
Troquei de degrau
Estou um pouco acima do normal.

Quero que meu espírito descanse
Longe de seu mórbido alcance.
Trabalhei muito para esse momento.
É transparente meu argumento:
Com ela, não sigo mais!
Ela é perversa, muito por demais!

Quase me tirou do lugar que me pertence
Ela quer que eu não raciocine, não pense.
Que a aceite,
Para seu egoísta deleite.
Por pura maldade,
Já que ela é plena de obscuridade.

Estava enfraquecendo
De mim, esquecendo.
Estava virando o meu próprio arremedo,
Permitindo-a abertamente no enredo.
Ela estava se apossando da alma,
Fechando a palma.

Rejeito totalmente sua companhia
Nesse momento declaro resgatada a harmonia.
Volto para minha melodia
Que segue, desimpedida, ao sabor da alegria.
Com toda a firmeza:
Adeus e até nunca mais, tristeza!!!

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