sábado, 27 de março de 2010

Dádiva


Uma das mais belas manifestações é a sensibilidade.
É o melhor acabamento para a vida.
Tapete mágico na subida...
Catapulta a mente,
Para um lugar acolhedoramente quente.
Inquestionavelmente seguro.
A redenção do mundo!
O maior diamante da humanidade.

Sem ela não há graça,
A sanidade escapa...
A visão embaça,
A aspereza atraca!
O bom senso desanda...
A personalidade descamba.
A existência empobrece.
O universo entristece...

O ego enrijece,
A paz desaparece.
O caminhar fica confuso...
O argumento obtuso!
Aumentam os obstáculos,
Emergem os tentáculos,
Falham os oráculos.
Emudecem os espetáculos.

O seu espaço
É um abraço...
Seu solo
Possui as propriedades do maternal colo.
Não pode ser desviada,
Muito menos deturpada...
É bem clara sua missão:
Fecundar o chão.

Fortaleza disfarçada de fragilidade!
Incomparável fragrância,
A mais importante instância.
Fantástica plasticidade!
Via principal da evolução.
Perfeita canção!
Ela é de uma beleza...
Incansável surpresa!

Delicadeza impávida,
Ávida!
...Dádiva...!


Esse texto é presente de aniversário para minha amiga,
Patrícia Fajreldines.

Nenhum comentário: