domingo, 18 de abril de 2010

Epifania



As veias em meu braço estão aparecendo,
Devido ao esforço que estou fazendo,
Para manter a calma,
Para manter estendida, a palma!

Essa fricção entre os aborrecimentos
E os arrebatamentos,
Favorecem o fechamento da minha mão.
Empurram-me para o desvão,
Entre o que realizo
E o que idealizo.

Queria mais materializações,
De minhas fabulosas soluções.
Tenho uma saidinha pra tudo...
Sem complicar,
Sem sacrificar,
Para o que aflige esse mundo.

Fantasia?
Epifania?
Aí, é por conta do leitor...
... O arranjo de seu esplendor!
A configuração de sua página inicial.
O que, incontestavelmente lhe arrepia a espinha dorsal!

Minhas resoluções são simples, práticas!
Plenas de energias ávidas!
Com um caprichado acabamento,
Bordado no mais puro sentimento.
Plenas de sinceridade,
Transbordando cumplicidade.

Despidas de qualquer forma de ópio,
Baseadas apenas no óbvio!
Na irmandade,
Na sinceridade,
No espelho
Do cósmico ensejo.

Estender os braços aos irmãos,
Para, juntos, atravessarmos os abismos
Dos fanatismos e dos complexos idealismos...
Escolhermos os melhores grãos,
Para semearmos o futuro,
Com os sorrisos mais profundos.

Isso que aí está, é um ensaio que já acabou.
O bom da vida, ainda nem começou!

Um comentário:

Caca disse...

Uma vez eu acho que lhe dissse isso, mas é sempre bom reforçar para não perder o hábito de louvar os grandes seres humanos: você é um enteu!
Abraços. Paz e bem.