sábado, 3 de abril de 2010

Tinha que Acontecer



Seria impossível não errar, em algum instante,
Vivenciando essa pressão constante,
Esse desassossego,
Esses constantes atropelos...

Mas, analisando calmamente,
O que é quase impraticável para minha mente,
Tinha que ser assim:
Mais um equívoco que chega ao fim...
Fui obrigado a enxergar
O que eu não queria assimilar.

Está feito,
Não tem mais jeito.
Não tem volta.
Arrebentou a corda!

Que, cada um siga para o seu lado.
Está sendo um pouco complicado,
Porque, para variar, apesar de todos os defeitos,
De todos os especiais efeitos...
Eu estava apegado.
Mais que nunca, sinto-me deslocado.

Paciência!
É o preço que se paga por ter consciência,
Por não concordar com a exploração,
Em cima dessa tão sofrida população.
Fato corriqueiro para os empresários dessa cidade
Cujo tratamento ao funcionário, é uma calamidade.

Os egos desses senhores, só aceitam os puxa-sacos,
Os que aceitam tudo calados
E, pelas costas escangalham e roubam o patrão.
Isso, para mim, é devastação...
É incrível como essa espécie brota do chão...
É uma praga, um aleijão...

Enfim, bola para frente!
O jogo continua.
É a vida que se insinua,
Em sua forma mais contundente.
Eu estava me contrariando,
Estava me forçando.

Um pouco por necessidade,
Muito pela amizade.
Levo algumas boas recordações,
Gigantescas decepções.
De novo, estava no lugar errado.
Fui bastante descuidado.

Um comentário:

Caca disse...

Para mim é o pior dos mundos esse tal do ramo de negócios em termos de convivências. Tudo perde o sentido humano. Só vale a troca material (e acima de tudo e de todos). Um abraço, amigo! Paz e bem.