sexta-feira, 8 de junho de 2012

Jogo de Cintura





Em meu caso,
Não por desacato,
Pouco exerci o livro arbítrio.
Apenas, nunca concordei com o coletivo sacrifício,
Através da massificação,
Da mental castração.


Estranha aquarela!
Sempre fui saltando pelas janelas,
Quebradas pela desilusão,
Dessa controversa ilusão.
Assim que sentia falta de ar,
Que algo estava a me sufocar,
Escorregava pelos buracos desse enredo,
Que mais parece um antigo novelo...
Gasto,
Embolorado,
De tão repetitivo, 
Sem sentido!


Mas, o tempo todo, era reagir,
Ou aderir...
Calar,
Apagar!
Ser mais um número,
Com falsos escrúpulos!


Nunca!
Pra mim não dá
Sou de lá...
...Da altura!


Aqui estou , para propagar a chama sagrada,
Que mantém minha poesia alada!


Até à maturidade, segui pela intuição,
Pelo o que me ordenava o coração.
Agora, com mais habilidade,
Posso explorar melhor a sensibilidade,
Em toda sua plenitude,
E altitude!

Aliada à razão,
E à imprescindível intuição.


Governa-me uma paixão,
Expressa em inspiração.




Música indicada
Mariana Aydar
"Solitude"
http://www.youtube.com/watch?v=RU2c9v99qdk&feature=relmfu






Presenteie Poesia 




"Vida Alta" - Um livro corajoso, profundo, lúdico, sendo leve, alegre... Com alguns puxões de orelha, mas todo ele alto astral, pra cima! Cheio de força, perseverança. Uma aposta no autoconhecimento, como única via para a evolução.




"Ardentia" - Versos arrebatados! Novo enquadramento para antigos questionamentos. - Uma explosão de determinação, alegria e paixão!



Contato: cbs263000@hotmail.com









Um comentário:

Luna Di Primo disse...

é... mas quando voce escapava pelas tangentes estava exercendo seu livre arbítrio...belo texto (como sempre)bjuu