Reconheço
quando alguém fala com paixão. E, reconheço também, quando esta paixão está
influenciando negativamente, a opinião. Não é muito complicado, porque quando
se pronuncia desta maneira, influenciado pela paixão, escapa-se da coerência.
Afasta-se, ainda que seja um pouquinho, do bom senso, maculando o discurso.
Abrem-se buracos inexplicáveis.
Como sempre, digo por mim mesmo.
Principalmente, quando me pego recordando o passado. Meus discursos inflamados,
defendendo o ar ... Como todos, também dei vários vexames, iludido por alguma
bobagem. Defendi pessoas que hoje colocaria direto no paredão, sem gastar tempo
ou dinheiro, com palhaçada de julgamento.
Enfim, infelizmente, isso só é possível
na maturidade, depois de se ter vivido intensamente, a própria afetividade.
Quem sempre se escondeu, só envelheceu. O mesmo com que se pendurou em
relacionamentos rodrigueanos, que, jamais, poderiam ser chamados de “casamentos”.
Gente que pensa que engana o infinito... Imaginem o tamanho do ego... Ou, da
fragilidade da personalidade! Gente que nada sabe. Em nada cabe. Gastou a
encarnação, em vão: poupando-se, guardando-se... Como se fossem valiosíssimos
diamantes!!! Nunca amaram! Pouco gozaram! Procriaram, friamente! Afrontando a
lei primeira da vastidão! Não
conseguiram se reconhecer na cria. Muito menos no infeliz, do parceiro!!! É
aquele tipo que trabalha nos bastidores, para o fracasso do espetáculo! Nesses
casos a velhice é uma inimiga crudelíssima.
Melhor mesmo é sair da concha.
Atirar-se na vida, com fome, com gana, com disposição pra tentar ser o máximo
que puder. O que passa, obrigatoriamente, pela realização emocional.
Independente de moldes. Satisfazer o corpo, sem deixa-lo escravizar. Afinal,
ele tem que ser o veículo de nossa evolução. Sem ele, nada é possível, Então, é
recomendável: ouvi-lo, entende-lo, atende-lo, na medida do possível, sempre
orientado pelo bom senso. Ou seja: ser verdadeiro!
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Um comentário:
Muuuita coerência e verdade.
adorei teu texto.
beijo
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