Algumas
pessoas mereciam poder desviar da tristeza.
É
que são tão preciosas,
Tão
valiosas,
Que,
ao se recolherem,
Sem
perceberem,
Abrem
um buraco no coração daqueles que as prezam.
E,
são muitos, com toda a certeza.
Quando
essas pessoas, tristes se quedam,
Fazem
muita falta!
...
Um som delicado de flauta!
Têm
sempre a mão estendida
Para
nos socorrer, na subida.
Têm
sempre a famosa “palavra amiga”,
Para
nos fazer retornar à harmonia.
Entretanto,
têm também, seus próprios abismos.
Seus
sismos!
Seus
precipícios,
Crispados
em internos suplícios!
Como
nadam contra a corrente
De
hipocrisia vigente,
Sofrem!
...Implodem!
O
que sai,
Não
é um décimo do que as contrai...
Precisam
ter seus momentos
Para
administrarem os desalentos,
Os
nós!
Como
todos nós!
Acontece
que por serem emissoras de luminosidade,
De
amizade,
De
ternura,
De
brandura,
Quando
se ausentam,
Nossas
frágeis bases não se sustentam...
Ficam
dando a impressão de desabamento eminente.
Também,
pudera!
Além
de recenderem à primavera,
Têm
carinho por toda a gente!!!
Assim é meu amigo poeta
Maurício de Azevedo
Música indicada:
Um comentário:
Linda poesia, linda homenagem...
Claudinho você é iluminado por Deus!
Beijos e sorrisos
Flor Morenna
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