Claudia ainda é menina.
Uma ingênua,
irritantemente linda...
Aceitou tudo que lhe
ensinaram.
Acatou tudo que lhe
apontaram...
Só que nada daquilo lhe
coube.
Nada lhe soube,
De fato.
Na verdade a sua
existência já é um desacato.
Está cercada de friezas
E de abomináveis
"espertezas".
Guarda a sua casa,
Mantendo dobrada a sua asa...
Mantendo dobrada a sua asa...
Passa por cima de quase
tudo.
Tem medo do profundo...
Tem medo de quase tudo
No mundo.
É que este não lhe tem
sido
Exatamente solicito...
Cobranças demais.
Problemas demais...
Carinho nenhum...
Afeto, não se lembra de
recebido algum...
Ingratidão em excesso,
Minando o seu pessoal
progresso.
Mas, tem um mundo só
dela.
Povoado de sonhos
românticos,
Mântricos...
Sim, é toda romântica a
sua aquarela.
E, ali sonha com um
resgate sensacional,
Cinematográfico,
Ávido,
Providenciado por um
belo cavalheiro,
Que, de toda porcaria, a
livrará por inteiro.
"Fonte de mel, nos olhos de gueixa"
Trabalho nº 2733
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