As pessoas me perguntam
inconformadas,
Estupefatas:
Por que você vive
sozinho?
Como se eu tivesse
escolhido...
Ou, como se fosse
facílimo, reverter essa situação,
Que tanto mal fez e faz
ao meu coração.
Quem me acompanha de
perto,
Sabe que eu não acho
certo.
Faço o possível para
tentar reverter,
Não me furto a pessoas
novas conhecer.
Não me faço de difícil,
nem fico criando empecilhos.
Mas, até agora, não
consegui.
O porque, também não
entendi.
Continuam vazios, os
meus trilhos.
Simplesmente, foi assim
que me aconteceu.
Muito pouco floresceu,
A minha árvore de
afeição.
Não poderia haver
castigo maior para mim.
Repetirei até o meu fim.
O que acabou comigo, foi
a física solidão.
Fiz o que pude
Com este quadro
estupidamente rude.
Mas, teria ido muito
mais longe,
Aberto muitos mais
horizontes,
Se tivesse tido
cumplicidade
Em minha afetividade.
"Tudo que esperei de um grande amor"
Janaína Siqueira - fotos
Trabalho nº 2725
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