Tenho andado tão
indignado,
Tão inconformado
Com tudo.
Com o jeito que está
indo o mundo.
Tantos bloqueios.
Tantos preconceitos.
Só bobagem
Na bagagem,
Que é defendida
Com a própria vida!
Ou, com a alheia!
Horrorosa teia!
Não estou conseguindo
disfarçar
Meu deslocamento,
O abatimento,
Por ser obrigado a
constatar
O que não quero para
meus irmãos.
Tirando a Poesia,
No dia a dia,
Sinto amarradas as mãos.
Não me deixam fazer
coisa alguma.
Não querem saber das
rendas da altura...
Não querem a minha
companhia.
Até porque não entendem
a melodia.
Não querem ouvir o que
tenho a dizer.
Nem imaginam como eu
poderia interceder.
São não enlouqueci
ainda, porque escrevo.
E, também porque sou
protegido do enlevo.
"Eu sou a chuva que lança a areia do Saara sobre os automóveis de Roma"
tudopore-mail
Trabalho nº 2708
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