quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Pobre Multidão

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A multidão foi programada para obedecer.
Sem raciocinar,
Sem analisar.
Ou seja, para emburrecer,
Em troco de um suposto conforto,
Que nunca conforta.
Se quer, toca.
Apenas semeia internos e externos confrontos.
Vale-se do medo
Para que não seja acessado o interior enredo.
Seguir adiante sem olhar dos lados,
Sem contestar os resultados.
Psicológico cabresto
Mantendo o gado no pasto seco.

A multidão vive uma existência pré-programada,
Pateticamente padronizada,
Onde não há espaço para profundas reflexões,
Muito menos, altas sensações,
Daquelas que movem o ponto de equilíbrio,
Para um pouco mais próximo do cósmico brilho.

A vida permitida é pobre.
Foi corrompida e distorcida pelo "cobre".
É limitada,
Minimizada, por ser teleguiada.
Fria,
Vazia,
Por ser alheia.
Voluntária cadeia.
Quase sempre previsível.
Avessa ao incrível.
Seus pilares estão fincados no banal.
Totalmente oposta ao processo evolutivo universal.



"De tarde quero descansar chegar até a praia e ver"



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Trabalho nº 2715

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