A multidão foi
programada para obedecer.
Sem raciocinar,
Sem analisar.
Ou seja, para
emburrecer,
Em troco de um suposto
conforto,
Que nunca conforta.
Se quer, toca.
Apenas semeia internos e
externos confrontos.
Vale-se do medo
Para que não seja
acessado o interior enredo.
Seguir adiante sem olhar
dos lados,
Sem contestar os
resultados.
Psicológico cabresto
Mantendo o gado no pasto
seco.
A multidão vive uma
existência pré-programada,
Pateticamente
padronizada,
Onde não há espaço para
profundas reflexões,
Muito menos, altas
sensações,
Daquelas que movem o
ponto de equilíbrio,
Para um pouco mais
próximo do cósmico brilho.
A vida permitida é
pobre.
Foi corrompida e
distorcida pelo "cobre".
É limitada,
Minimizada, por ser
teleguiada.
Fria,
Vazia,
Por ser alheia.
Voluntária cadeia.
Quase sempre previsível.
Avessa ao incrível.
Seus pilares estão
fincados no banal.
Totalmente oposta ao
processo evolutivo universal.
"De tarde quero descansar chegar até a praia e ver"
tudopore-mail
Trabalho nº 2715
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