sábado, 10 de outubro de 2009

Recado de Palmeira




Enquanto as folhas da palmeira
Balançarem ao vento,
Haverá alento...

Os dados ainda estão rolando.
Ninguém está sobrando...
É possível virar esse jogo,
É questão de respeitar o todo.
Não se pode imaginar os caprichos da história.
Desconhecemos a glória...

O que sabemos esbarra em sofrimento,
Tem um duvidoso acabamento,
Para uma obra tão esplendorosa,
Mas até agora, em nada vitoriosa.

A trajetória, em círculos, da humanidade,
Crivada de mediocridade,
Há de se quedar espiralada,
Compreensivelmente humanizada,
Onde a evolução é o maior prazer,
Que pode desfrutar um ser.

Todo o desespero,
Será absorvido pelo impacto do enredo.
Desaparecerão as barreiras.
Cairão todas as fronteiras.
Tudo vai se misturar.
Todos hão de se mesclar,
Por serem exatamente farinha do mesmo saco.
Nenhum ser sentir-se-á rejeitado.

Serão desnecessários, os particulares abrigos.
Serão requisitados todos os sorrisos.

Todas as peças irão se encaixar.
É questão de aguardar e observar.
Convém se preparar,
Para saltar...
E provar da grande experiência,
De desobstruir a consciência,

Para ir se incorporar
À matéria prima do ar.

Enquanto as folhas palmeira
Sentirem o alento,
Responderão ao vento!

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