quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Nada, Ninguém, Nunca!
Descobri a defesa, a proteção mais poderosa!
Ainda por cima, tem fragrância de rosa:
Estou falando da pureza,
Com toda certeza.
É nela que encontro explicação
Por ter escapado de tanta confusão,
De tanta gente esquisita,
Que insiste em tentar de costas, a subida.
Até as serpentes mais perigosas,
Deslizaram por mim...
Personalidades belicosas!
Centenas de pragas invadiram-me o jardim.
Até me feriram, claro.
Ou, foi meu medo...
Mas, não me subtraíram a pureza.
Esta apresentou-me à beleza.
Ambas me elevaram os batimentos,
Filtraram-me os sentimentos,
Através do convívio diário com a arte.
Depois foi só ficar observando as tardes...
O fato é que desde muito cedo,
A inocência,
Depois substituída por expansão de consciência,
Protegeram-me, dentro de meu original enredo.
Um trabalho quase perfeito.
Centenas de duvidosas ações
E cegas intenções,
Foram dirigidas ao meu peito.
Queriam-no calado.
Quieto, acomodado.
Obediente!
De preferência, subserviente!
A vida toda.
O tempo todo.
... Nem assim!
Nada, ninguém, nunca, me desviou de mim!
Presente atrasadíssimo para
Lucimar Alves
Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=Hfo6glc7o5c&feature=related
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