segunda-feira, 25 de março de 2013

Jamais, Criatura!




Que tombo!
Haja lombo!

Não sei viver esperando o pior das pessoas,
Desconfiando,
Fiscalizando...
Também não acredito que todas sejam boas.
Mas, daí, a viver preocupado,
Armado,
Esperando o bote...
... Afiando o corte!
Para mim, não dá, não serve.
A vida é muito breve,
Para ser desperdiçada com complexos
Típicos de quem desconhece seus plexos.
De quem não se garante
Em qualquer quesito...
De quem acha que gostar é esquisito!
Gente que acredita em divindades distantes...

Prefiro começar confiando.
Fico atento, vou observando...
Se houver mais temperamento
Que bom senso,
Já sei que dali nada posso esperar.
Porém, não me obrigo a me afastar.
A não ser que a criatura me atinja diretamente.
Então, me afasto, naturalmente.
Sei que por pensar e ser muito diferente.
Sou “atingido”, assiduamente.
Por vezes, até involuntariamente.
Por discordar de tudo,
Literalmente,
Que, no momento, move o mundo.


Sua covardia
Jamais desafinará minha sintonia!




Vídeo indicado:





3 comentários:

Ana Bailune disse...

Bom dia, Cláudio. Partilho do seu pensamento!

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

E precisa mais que isso? É isso aí, comungo com você!
Beijos!

Antenor Rosalino disse...

É um privilégio a leitura de sua poeticidade, Claudio Poeta. Aplausos, amigo, e parabéns pelo maravilhoso blog.