O que foi feito da reciprocidade,
Em nossa tão civilizada sociedade?
Rapaz! A situação caminha para o caos total.
O egoísmo está imperando de forma brutal.
O desprezo, a falta de interesse pelo outro,
A frieza e seu estúpido calabouço.
A ideia de usar
Ao invés de compartilhar!
O abusar
Em lugar ajudar!
A preguiça!
A cobiça!
Essa maldita falsidade
Prendendo a multidão em banalidades,
Ou amenidades...
Vale tudo, exceto a verdadeira espiritualidade.
As máscaras! As cascas!
... E ninguém quer descascar as batatas!
Querem a poesia
Sem comprar os livros,
Como se poeta tivesse a obrigação,
De amenizar a coletiva e patética ilusão,
E, ainda, se virar para ganhar o tal tostão,
Espremendo-se pelos vãos
De tudo que critica.
De tudo que não acredita.
Querem a "Ardentia"
Mas, sem compromissos.
Afinal, já estão bastante comprometidos
Servindo de escravos
A esse capitalismo amalucado.
Fingem ignorar as questões do infinito.
Defendem o "seu" com unhas e dentes,
Como se todos não fôssemos planetariamente parentes,
Vivendo uma mesma atualidade,
Com as respectivas dificuldades.
Como se os destinos todos, não estivessem ligados.
Como se fosse possível, realizarem-se,
Elevarem-se
Em separado...
... Sozinhos!
Em seus blindados ninhos.
"Palavras Repetidas"
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