domingo, 16 de fevereiro de 2014

Funcionário Padrão









Da Arte, sou funcionário.
É meu planetário.
É onde me entendo
E me aceito.
Onde me ajeito
E me deito,
Sem qualquer peso no peito.
Simplesmente, me estendo.
Compreendo um pouco melhor o mundo,
Sempre buscando o sentido profundo.

Nunca fui da periferia dos fatos.
Sempre quis o centro
Captar os meandros.
Não consigo me deter no raso.
Ainda bem.
Se tivesse me detido,
O encantado, não teria conhecido.
Não teria ido além,
Das paupérrimas expectativas,
Todas compulsivas, aflitivas, 
Que tinham para mim.
Toda a diferença
Neste meu final de sentença
Foi eu ter dito, ao coração, Sim!

Hoje vivo em um universo
Todo em versos.
Navego em altas sensações,
Transbordantes em inspiração,
Por entre as dimensões,
Transbordantes de afeição!




Preparem os coraçõezinhos:
"Tenho a miragem do porto"
http://www.youtube.com/watch?v=6vGwnYfBer4









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