Os meus dias nunca são
iguais.
Sempre me deparo com
novos portais.
Persigo as mais altas
sensações,
Por todas as estações.
Sou um dependente, um
viciado,
Do encantado.
A materialidade com sua
crueza,
Com sua rudeza,
Não me espelha.
Não me atiça a centelha.
Procuro em seus
cantinhos,
Os ensolarados caminhos.
A simplicidade
De ser afetividade,
De viver em Poesia,
Em total disritmia,
Aos ouvidos desavisados.
Recomendável apenas, aos
arrebatados.
Aos que se deixaram
levar,
Pelas suas respectivas
faltas de ar...!
Para os que não tiveram
medo,
E materializaram seus
cósmicos enredos.
Inevitavelmente,
Para os que nadaram
contra a corrente.
Para os que disseram
não,
À humana devastação.
Para os que o sistema
não castrou,
Nem subornou.
Para os que optaram pela
sinceridade,
Pela afetividade.
Para os que,
simplesmente,
Despojadamente,
Abriram os braços
E, se entregaram ao
espaço.
"Seja sempre um sorriso de uma pequena criança em mim"
tudopore-mail
Trabalho nº 2722
Um comentário:
A minha presença rara aqui na sua pagina por falta de tempo: Hoje deixo aqui um abraço e alguma leitura dos últimos temas.
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