quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Presente do Mundo



A manipulação me incomoda...
Faz-me querer sair da rota.

Não suporto vê-la estendendo seus tentáculos,
Hipnotizando a platéia para seu espetáculo!


Chegará o dia em que as coisas serão claras.
As deteriorações serão raras.

Será o fim do império da ilusão,
De toda solidão,
Porque veremos que somos todos muito parecidos.

Lembraremos do que há muito foi esquecido...

Só lidaremos com a verdade,
Nua,
Crua,
Viveremos em humildade.

Nada poderá ser oculto,
Nenhum vulto...
Apenas claros reflexos,
Apontando os nexos,
Os sentidos,
Os destinos.

Sem parábolas passíveis de múltiplas interpretações,
Geradoras de humilhantes decepções,
De desconcertantes desagregações,
De milenares demolições.

Tudo bem explícito:
Todos os sentimentos,
Todos os pensamentos,
Até os implícitos!

Todos os motivos,
Todas as razões,
Sem enganações,
Nem desvios.

Será o fim das desqualificadas traições,
Das duvidosas situações,
Das falsas orações,
De todas as explorações!

Existirão oportunidades cabíveis a todos,
Incluindo os loucos...
Será a regência
Da transparência!

O desarmamento será consequente,
Posto que não haverá a possibilidade de conflito,
A oportunidade de atrito.
Uma paz eloquente!

Tudo estará explicado.
O máximo possível de conhecimento será espalhado.
Harmoniosamente,
Homeopaticamente,

Para que a humanidade tenha tempo de se adaptar
A esse novo respirar,
Totalmente puro...
O fim dos muros!

Presente do mundo!

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