sábado, 13 de fevereiro de 2010

Um Novo Momento




Houve um tempo em que ser forte era ser duro,
Um intransponível muro!
Hoje, ser forte é manter-se sensível,
Sobre esse momento tão confuso, quanto inexprimível...

A valentia
Vem perdendo espaço para a simpatia.
A agressividade
Está, aos poucos, sendo substituída pela sensibilidade.

O comportamento abrupto,
Impulsivo,
Que já causou tanto susto,
Começa a ceder, mediante a pressão do evolutivo...

O planeta dispensa qualquer impulso agressivo.
Está muito mais receptivo
Ao compassivo,
Do que ao destrutivo.

A consciência,
Que roncava nos braços da conveniência,
Começa a se despertar
E a se espalhar.

Grandes mudanças estão engatinhando.
Aos poucos, vêm se revelando,
Apontando novas soluções,
Para antigas questões.

Tudo está começando a ser revisto.
Busca-se, desesperadamente, um novo sentido,
Menos curto,
Bem mais justo.

Um posicionamento menos passional
E mais universal,
Onde as diferenças sejam, não só mais respeitadas,
Como também, bem mais incentivadas.

Onde o conhecimento
Seja muito mais valorizado, que o sofrimento.
Onde o cósmico,
Sobreponha-se sobre o ilógico.

Onde o estender a mão,
Seja espontâneo.
Onde o reconhecer o irmão,
Seja instantâneo.


Vem vindo o tempo da suavidade,
Da individualidade
Submetida à eternidade,
... Uma nova possibilidade...

De redenção,
De aceitação,
De consagração
À imensidão!

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