quinta-feira, 6 de maio de 2010

Fantástico



A dualidade
Caminha para a unidade.

Tudo que se expandiu para se autoconhecer
Numa imensa vertigem,
Voltará à sua origem,
Para mais um renascer.
Dessa vez, acrescido da experiência,
De ter expandido
E satisfatoriamente conhecido
A sua própria consciência.

O que hoje, apresenta-se como paralelo,
Ali na frente,
Num processo arguente,
E um tanto singelo,
Unir-se-á numa fantástica alegoria,
Em direção a uma oitavada harmonia.
Mas, não antes de ter se experimentado,
De ter percorrido todo o caminho pré-traçado.

É um movimento contínuo de assimilação,
De absoluta aceitação,
De, e entre, cada celestial grão,
De íntima busca da Criação,
Que quer se entender,
Ao mesmo tempo em que não para de crescer,
De se alargar,
Para se aprimorar.

Vivenciando a diferença
Teremos um grande encontro, ao final de sentença.
Uniremos as vivências,
Em prol de uma nova consistência,
Desenhada pelo universo,
Através de sua poesia,
Verso por verso,
Realizando a cósmica fantasia.

Até que tudo se repita,
Em uma nova expansão,
Gerando novas possibilidades,
Para novas habilidades,
Em uma nova canção,
Dando continuidade
À eternidade,
Através da sinfonia da vida.

Impoluta,
Ininterrupta!

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